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Ibovespa dispara 4,60%, impulsionado por PIB norte-americano e juros no Japão

Dólar voltou a cair e fechou cotado a R$ 4,0243 na venda

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O fechou em forte alta de 4,60% nesta sexta-feira (29), a 40.405 pontos, impulsionado pela divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos - que cresceu 0,7% no quarto trimestre de 2015, abaixo dos 0,9% projetados por analistas. Os mercados internacionais também apresentaram ganhos, em resposta à decisão do Banco Central japonês de reduzir sua taxa de juros para -0,1%. O objetivo é fazer frente à espiral deflacionária do país. 

Ainda no cenário internacional, o petróleo voltou a firmar alta tanto em Londres como nos EUA. O bom humor na cotação dos barris é reflexo de sinalizações da Rússia e da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) sobre um corte de produção. Internamente, a Petrobras divulgou que suas reservas de petróleo e gás natural tiveram queda de 20% em 2015, na comparação com o ano anterior. O número divulgado foi de 13,279 bilhões de barris. 

Por aqui também saiu o resultado primário consolidado das contas públicas de dezembro, mostrando déficit primário de R$ 71,7 bilhões. As estimativas do mercado eram de R$ 65,2 bilhões. No acumulado de 2015, o déficit primário chegou a R$ 11,249 bilhões, pior nível na série histórica iniciada pelo Banco Central em 2001. 

Dólar volta a fechar em queda, mas encerra janeiro com alta acumulada

O dólar voltou a fechar em queda nesta sexta, reagindo à decisão do BC japonês de reduzir sua taxa de juros. No cenário nacional, o leilão de venda de dólares com compromisso de recompra anunciado pelo Banco Central para esta tarde também pesou positivamente.

No fechamento, a moeda norte-americana caía 1,37%, cotada a R$ 4,0243 na venda. No acumulado do primeiro mês de 2015, a moeda subiu 1,93%. Nesta semana, porém, houve queda de 2,1%.

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