Matéria publicada dia 28 de novembro, no Project Syndicate, por Stephen S. Roach, analisa que mudança estrutural e reequilíbrio são considerados positivos ??para qualquer economia. A China tem focado nestes objetivos ha cinco anos, buscando transformar um poderoso modelo de crescimento desequilibrado, baseado em exportações e investimentos cada vez mais impulsionados por seus consumidores. O sucesso é essencial para que a China evite a temida "armadilha da renda média", com a desaceleração econômica crescendo mais rápido que o desenvolvimento das economias de rendimento da China atual. Os resultados têm sido mistos. A China tem sido bem sucedida em seus esforços iniciais para mudar a estrutura industrial de sua economia de manufatura para serviços, tendo em vista a fundação de sociedades de consumo mais modernas. Agora a China não tem escolha a não ser lidar com esta desconexão.
A reportagem fala que o desempenho do setor de serviços da China tem sido especialmente impressionante nos últimos anos, com aumento na participação do PIB em 2010, de 44% para 51,6% nos três primeiros trimestres de 2015, de acordo com estatísticas oficiais. Isso é quase o dobro do aumento dos quatro pontos percentuais, previstos no 12º Plano Quinquenal, que está prestes a chegar ao fim. Os ganhos têm sido particularmente fortes nos setores de distribuição, bem como em finanças e imobiliário.