A Itália pode concretizar o sonho do premier Matteo Renzi passando a Alemanha no que diz respeito a crescimento econômico, disse o economista do Fundo Monetário Internacional (FMI) Thomas Helbling.
Em declarações realizadas nesta terça-feira, dia 6, ele disse que é mais do que provável que isso aconteça em médio prazo, pois a produtividade italiana ainda se mantém em um baixo patamar sem reformas.
Renzi disse anteriormente que, com mais reformas, a Itália pode substituir a Alemanha como a maior economia da Europa.
O FMI ainda elevou a previsão do PIB da Itália, que vive um "crescimento mais forte do que o esperado". Segundo o organismo, o índice deve crescer 0,8%, 0,1 pontos percentuais maior que as estimativas, neste ano.
Em 2016, a economia deve acelerar em 1,3%, o que representa um aumento de 0,1%, após uma contração de 0,4% em 2014. Desemprego - A taxa de desocupação na Itália ainda está na casa de dois dígitos, atingindo 12,2% este ano antes de diminuir para 11,9% em 2016, após chegar a 12,7% em 2014. O FMI destacou que a taxa de desemprego continua alta entre os jovens na zona do euro. Por isso o convite para seguir com as reformas estruturais. (ANSA)