A moeda norte-americana voltou a se valorizar nesta terça-feira (1), atingindo sua máxima desde dezembro de 2002.
No fechamento do pregão, o dólar comercial subia 1,65%, a R$ 3,6872. O dólar futuro para outubro também se valorizou, chegando a R$ 3,722, um crescimento de 1,78%.
Para analistas, o dia foi de desvalorização para as moedas emergentes ligadas às commodities, graças às novas quedas nos preços do petróleo.
Preocupações com a economia chinesa também influenciaram a disparada da cotação. O índice de gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) da China, divulgado hoje, caiu para 47,3 em agosto, o menor patamar em seis anos. Em julho, o valor ficou em 47,8. Números abaixo de 50 indicam retração da atividade.
No caso do Brasil, as preocupações a respeito do Orçamento de 2016 reforçaram o cenário de desconfiança, acarretando um forte movimento de compra de moeda estrangeira. Declarações do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, reforçaram o sentimento. De acordo com ele, "se a casa não estiver em ordem, é impossível crescer, é impossível ter confiança".
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