O governo decidiu neste domingo (30) encaminhar sua proposta
de Orçamento da União de 2016 com uma previsão de déficit primário ao Congresso
depois de desistir de recriar a CPMF, o chamado imposto do cheque. As informações
são da “Folha de S. Paulo”.
Segundo o jornal, a decisão foi informada pela própria A presidente Dilma Rousseff ontem à noite a líderes aliados, entre eles o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL)
Sem os recursos do tributo, o governo optou por enviar um "orçamento realista e transparente", sem receitas garantidas e que poderiam não vingar.
Em vez de um superávit primário de 0,7% do Produto Interno Bruto (PIB) para todo setor público, sendo 0,55% apenas do Executivo federal, o governo vai reconhecer que fechará 2016 com um deficit.
O número estava fechado na noite de sábado (29) e ainda passará por uma última análise nesta segunda-feira (31), quando a proposta será enviada ao Congresso.
O senador Romero Jucá (PMDB-RR) defendeu que o governo Dilma
envie a proposta de Orçamento da União de 2016 com uma previsão de déficit
primário, mostrando a realidade atual das contas públicas.