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Petróleo Brent opera em alta

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Depois de passar parte da manhã desta sexta-feira (28) operando em baixa, o barril de petróleo Brent para entrega em outubro virou e opera em alta no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres. Às 11h15, subia 2,03%, cotado a US$ 48,48. Às 12h10, a alta era de 3,12%, cotado a US$ 49,03. Às 13h40, a alta era de 6,04%, cotado a US$ 50,45. Às 15h24, a alta era de 4,80%, cotado a US$ 49,95.

Na véspera, forte alta

Os preços do petróleo dispararam 10% na quinta-feira (27), marcando sua maior alta diária em seis anos. Valorização refletiu recuperações no mercado financeiro mundial, após notícias de que o governo chinês aumentou suas ações de contenção da volatilidade. Bom desempenho da commoditie também advém de notícias de diminuição de oferta do produto.

Na quarta-feira (26), o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) dos Estados Unidos divulgou uma queda de 5,45 milhões de barris no volume de petróleo bruto estocado pelo país na semana passada. Também veio a público a interrupção nas exportações de petróleo da Shell na Nigéria, o que favoreceu as cotações da commoditie. 

O barril do Brent, de Londres, apresentou alta de 10,25%, fechando o dia cotado a US$ 47,56. O "light sweet crude" (WTI) teve valorização próxima, de 10,26%, chegando a US$ 42,56 por barril. Trata-se o maior ganho diário do óleo norte-americano, em porcentagem, desde o início de 2009. 

No Brasil, altas impactaram as ações da Petrobras. No fechamento do pregão, suas ações ordinárias (PETR3) subiam 11,28%, cotadas a R$ 10,16. As preferenciais (PETR4), por sua vez, avançavam 9,62%, a R$ 8,89. 

Embora em outras ocasiões a variação nos preços do petróleo não tenha impactado a estatal tão drasticamente, o economista da Rosenberg Associados Leonardo Costa França afirma que hoje a alta se deu em função da disparada da commoditie. "Nesta semana, tudo está ligado à China. Conforme o governo chinês apareceu cortando juros e adotando outras medidas, o mercado deu uma acalmada e o petróleo subiu, fazendo subir também a Petrobras", afirma.