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Bolsas mundiais disparam com possibilidade de acordo da Grécia

Mercados da Europa, Ásia e Estados Unidos apresentam alta nesta quarta-feira

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As bolsas mundiais disparam nesta quarta-feira (1]/7) com a notícia de que o primeiro-ministro da Grécia, Alexis Tsipras, irá aceitar os novos termos dos credores internacionais para um acordo de resgate. O índice FTSE 100, da bolsa de Londres  sobe 1,37%, enquanto o DAX, de Frankfurt  avança 2,07%, o CAC 40, da bolsa de Paris, tem alta de 2,46%, o FTSE MIB, de Milão dispara 2,79%, o IBEX 35, de Madri vê valorização de 1,71% e o Stoxx 600 registra ganhos de 1,75%.

Na Ásia, a exceção foi Xangai. O Xangai Composto recuou 5,23%, em Tóquio, o Nikkei teve alta de 0,46 %; em Hong Kong, o índice Hang Seng caiu 1,09%; em Seul, o Kospi avançou 1,14%; em Taiwan, o índice Taiex registrou alta de 0,56%; e em Cingapura, o índice Straits Times valorizou 0,42%.

Além das bolsas europeias, os futuros dos índices acionários norte-americanos também têm alta. O futuro do Dow Jones sobe 0,82% e o futuro do S&P tem alta de 0,77%.

Nesta terça-feira, os gregos deixaram de pagar a parcela de 1,6 bilhão de euros que deviam para o Fundo Monetário Internacional (FMI). Com isso, o país se tornou o primeiro das economias avançadas a não honrar pagamento com a instituição.

Por volta das 12h30, horário de Brasília, O Banco Central Europeu (BCE) realizará reunião para avaliar a evolução da linha de liquidez emergencial ( sigla ELA). Com o agravamento da crise, o volume de saques bancários cresceu rapidamente e o caixa dos bancos diminuiu ainda mais. Por isso, Atenas solicitou há alguns dias o aumento do montante oferecido ao sistema financeiro grego. O BCE, porém, negou o aumento da linha de crédito que atualmente empresta cerca de 89 bilhões de euros às casas bancárias da Grécia.

Nesta quinta-feira (2/7) será divulgado o relatório de emprego (nonfarm payrolls)  nos Estados Unidos, indicador acompanhado de perto por investidores, já que ele é usado de referência pelo Federal Reserve para medir a força da recuperação da economia dos EUA depois do fim do Quantitative Easing. Um número melhor do que o esperado pode indicar altas dos juros por lá.