ASSINE
search button

Gas Energy prevê forte expansão do GNL no Brasil

Ao mesmo tempo, alerta para declínio da produção de gás na Bolívia

Compartilhar

O Gás Natural Liquefeito (GNL) vem ganhando bastante espaço no Brasil nos últimos tempos, com um volume maior de cargas importadas para abastecer às termelétricas ligadas continuamente, e deve ser ainda mais demandado nos próximos anos. A previsão é de Marco Tavares, presidente da Gas Energy, que alerta ainda para os riscos de a Bolívia não conseguir cumprir seu contrato de fornecimento de gás natural ao Brasil a partir de 2018 ou 2019. 

Segundo Tavares, que está em Paris participando da Conferência Mundial do Gás, o país vizinho deixou de ser atrativo para investidores quando mudou a legislação em 2004 e a queda do preço no barril tornou ainda mais distante a possibilidade de empresas privadas aportarem recursos por lá. 

Os campos bolivianos estão em declinação e eles não estão investindo na velocidade que deveriam”, diz, ressaltando que o GNL poderá funcionar como uma espécie de seguro para o mercado nacional se amparar caso os 30 milhões de metros cúbicos de gás natural trazidos da Bolívia diariamente deixem de constar como fonte para o Brasil. 

O executivo estima que o ano de 2015 deva chegar ao fim com uma média de até 24 milhões de metros cúbicos de gás natural importados por meio de cargas de GNL e prevê ainda uma participação crescente do setor privado neste mercado.

Como andam as atividades da Gas Energy atualmente?

"Eu adquiri a participação do meu sócio e hoje sou o único acionista. Temos no grupo duas empresas, que são a Gas Energy, de consultoria, voltada a estudos, análises, planejamento estratégico e avaliação de contratos para nossos clientes; e a Gasporto, que é uma empresa criada para ajudar os clientes a desenvolverem negócios na área de gás natural e contratação de GNL. Temos um escritório no Sul e outro em Houston, além de uma representação em Buenos Aires".


>> LEIA A ENTREVISTA COMPLETA NO SITE PETRONOTÍCIAS