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Faturamento do setor de máquinas e equipamentos cresceu em março 16,8%

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O faturamento da indústria brasileira de máquinas e equipamentos cresceu 16,8% em março na comparação com o mês anterior. Os dados foram divulgados hoje (6) pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq). Em relação ao mesmo mês do ano passado, foi registrada alta de 16,1%. No total, o setor faturou R$ 7,023 bilhões.

As exportações tiveram incremento de 55,9% na comparação com fevereiro, somando US$ 1,235 bilhões. Comparado a março do ano passado, houve elevação de 21,9%. No acumulado do primeiro trimestre, o valor de US$ 2,812 bilhões representou queda de 11,9% sobre os três primeiros meses de 2014.

Na análise de exportações por setor, apenas o de máquinas para indústria de transformação registrou queda de 1,7%. O destaque foi o setor de máquinas para petróleo e energia renovável, com crescimento de 191,1% em relação a fevereiro. O segmento que mais impulsionou o crescimento foi o de infraestrutura e indústria de base, com alta de 94,1% e 27,7% de taxa de participação no setor.

De acordo com a Abimaq, o setor de indústria de máquinas e equipamentos mecânicos registrou queda de 1,1% no quadro de pessoal em relação fevereiro, representando 2.606 empregados retirados do mercado. Esse segmento emprega 241.036 pessoas.

No balanço de hoje, a Abimaq revisou dados anteriores para acompanhar as recentes alterações metodológicas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). A iniciativa resultou na ampliação da quantidade de empresas presentes à amostragem, pois foram incorporados serviços ligados à produção industrial.

Com as mudanças, a média de faturamento líquido entre 2011 e 2014 foi revisto para 42% e de pessoal ocupado para 46%.

Em relação ao mercado externo, foram revisados os números de Nomenclaturas Comum do Mercosul (NCM), código que padroniza as informações sobre serviços. Antes, eram 1.271 NCMs. Agora, o setor passa a ter 1.168 NCMs, gerando queda na média de 2011 a 2014 de 18% nas exportações e 9% nas importações.