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Bolsa fecha em queda puxada por Vale e Petrobras; dólar vai a R$ 3,04

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Em dia de discordâncias políticas, a Bolsa de Valores brasileira fechou em queda de 1,63%, com 57.103 pontos, também puxada por baixa dos papéis de Vale, Petrobras e bancos. O dólar seguiu movimento de queda acompanhando as bolsas do exterior e fechou esta quarta-feira (6) cotado a R$ 3,04. 

Com declarações de Leonardo Picciani, líder do PMDB na Câmara, de que o partido iria contra as medidas de ajuste fiscal, os investidores permaneceram cautelosos e a Bolsa caiu, puxada também por quedas de 7,87% e 4,53% nos papéis ordinários (VALE3) e preferenciais (VALE5), respectivamente, apesar de alta na cotação do minério de ferro, que atingiu os US$ 60 hoje. Os papéis ordinários da mineradora lideraram os prejuízos do Ibovespa hoje, com cotação de R$ 24,93.

Petrobras também teve quedas de mais de 5%, com a confirmação de divulgação do balanço da empresa no próximo dia 15. Até lá, informou a estatal através de nota, a empresa não se manifestará publicamente, como parte da estratégia para atender a melhores práticas de Governança Corporativa. "Durante este prazo (5 a 15 de maio), a Petrobras estará impossibilitada de prestar esclarecimentos ou comentar qualquer tipo de informação relacionada aos resultados do trimestre e perspectivas", informou a nota.

Os papéis ordinários (PETR3) caem 5,43% cotados a R$ 14,81. Já os preferenciais (PETR4) têm desvalorização de 5,15% com valor de R$ 13,64 no dia em que a empresa perdeu 386 posições no ranking das 2 mil maiores empresas do mundo divulgado anualmente pela revista americana Forbes. Na lista de 2015, a petroleira caiu da 30ª para a 416ª posição. Os ADR's (American Depositary Receipts) da empresa também têm queda, de mais de 4%. OS ADR's relativos aos papéis ordinários têm cotação de US$ 9,71, enquanto os referentes às ações preferenciais têm o preço de US$ 8,93.

Dólar cai com baixa criação de empregos nos EUA

A moeda americana teve queda de 0,76% nesta quarta-feira (6), e encerrou cotada a R$ 3,04 com a divulgação de números baixos em relação à criação de empregos nos Estados Unidos. Segundo dados da Automatic Data Processing (ADP), organização privada que processa salários de milhares de empresas, a criação de empregos no país no mês de abril girou em torno de 169 mil, ficando abaixo da expectativa de analistas, que previam número em torno de 200 mil. Segundo dados da BM&F, o giro financeiro da moeda ficou em torno de 1,1 bilhão de dólares.