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Na véspera do feriado, Vale volta a subir forte e puxa Bolsa; dólar encerra em R$ 3,01

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As ações da Vale voltaram a ter fortes altas nesta quinta-feira, fechando com ganhos de mais de 5% e puxando a elevação da Bovespa, junto com os papéis da Petrobras, que também acumularam valorização. A bolsa brasileira avançou 1,63% no último pregão da semana. O dólar também voltou a subir e fechou em alta pelo terceiro pregão consecutivo, cotado a R$ 3,01, com ganhos de 1,88%.

A Bovespa atingiu os 56.229 pontos, puxada pela alta dos papéis da Vale, apesar da divulgação do balanço do primeiro trimestre da mineradora, que apontou prejuízo de R$ 9,5 bilhões. As ações preferenciais (VALE5) subiram 5,21%, cotadas a R$ 17,98 enquanto que os papéis ordinários avançaram 7,77%, com o valor de R$ 22,75.

>> Vale tem prejuízo de R$ 9,5 bilhões no 1º trimestre de 2015

Já as ações ordinárias (PETR3) da Petrobras sobem 3,79% e as preferenciais, 1,79%, com preços de R$ 14,25 e R$ 13,05, respectivamente, no dia seguinte à eleição do novo Conselho de Administração da empresa, que foi escolhido na noite desta quarta-feira (29), em assembleia dos acionistas.

>> Murilo Ferreira é eleito presidente do conselho da Petrobras

Entre as maiores altas, a Gafisa (GFSA3) é o destaque, com ganhos de 12,45%, cotada a R$ 2,80, no dia em que a empresa anunciou que há grupos interessados em compra de participação societária da empresa do setor de construção. 

As perdas ficaram por conta do setor elétrico, lideradas pela Eletrobras, que despenca 6,65% em seus papéis ordinários (ELET3). Já as preferenciais absorvem menos a queda, cotados a R$ 8,85 (-2,21). O setor sofre perdas no último dia do período de chuvas, com a capacidade dos reservatórios ainda em baixa. O Sistema Cantareira, por exemplo, recebeu apenas metade da chuva esperada no mês de abril, e segue com menos de 20% de sua capacidade.

Dólar tem terceiro dia de ganhos e ultrapassa novamente os R$ 3

A moeda americana teve altas pelo terceiro pregão seguido, subindo acima dos R$ 3. Com ganhos de 1,88%, a moeda encerrou a semana cotada a R$ 3,01. Apesar da alta, a moeda encerra o mês pela primeira vez com desvalorização, o que não ocorria há sete meses.