ASSINE
search button

Taxa de desemprego na Itália volta a subir para 12,7%

Mulheres e jovens foram os mais atingidos, segundo o Istat

Compartilhar

A taxa de desemprego voltou a subir na Itália no mês de fevereiro, segundo dados preliminares divulgados nesta terça-feira (31) pelo Instituto de Estatísticas Italiano (Istat). No mês passado, o dado ficou em 12,7% mostrando um aumento de 0,1% sobre janeiro e de 0,2% nos dados anuais - levando o índice para o mesmo patamar de dezembro de 2014.

    A queda no emprego foi causada pela diminuição de trabalhos para as mulheres. O Istat destaca que os empregos para os homens estão "sustentavelmente estáveis", enquanto para elas houve uma diminuição de 42 mil postos de trabalho. Com isso, a taxa de desemprego entre as pessoas do sexo feminino estão em 14,1% (aumento de 0,3 ponto percentual em comparação a janeiro e 0,9% nos dados anuais) e de 11,7% entre os homens.

    Além disso, o ínidice entre os jovens de 15 e 24 anos voltou a subir e está em 42,6% - aumento de 1,3% em relação ao mês anterior. Em números totais, houve uma queda de 40 mil empregos na comparação com o ano anterior e de 34 mil em relação a janeiro. Cerca de 4,4 milhões de jovens italianos estão desempregados.

    Os dados italianos em fevereiro estão entre os piores dos países membros da zona do euro. Segundo os dados do Eurostat, o instituto europeu de estatísticas, o desemprego na Itália é o sexto maior da União Europeia, ficando atrás de Grécia (26%), Espanha (23,2%), Hungria (18,5%), Chipre (16,3%) e Portugal (14,1%).

    Ainda de acordo com o instituto da Europa, a taxa de desemprego na UE continua a cair lentamente. Analisando a zona do euro, a média de desempregados em fevereiro ficou em 11,3% enquanto em janeiro tinha ficado em 11,4%. Os menores índices ficam na Alemanha (4,8%), Áustria (5,3%), República Checa e Reino Unido (5,5%). - Deflação: O Istat revelou ainda, nos dados preliminares, que em março, a deflação permaneceu estável em -0,1%, mesmo nível de fevereiro.

    Na base mensal, houve um aumento de preços em 0,1%. Foi registrada inflação nos alimentos e nos bens energéticos (+0,4%) e transporte (+0,6%). Já os bens tiveram queda de -0,6%.

    Para 2015, a entidade prece uma inflação de -0,1%. (ANSA)