A Repsol vai vender ativos no valor de 850 milhões de euros nos próximos 12 meses, o que supõe 2% do total da companhia quando tiver formalizado a compra da Talisman Energy, empresa canadense que adquiriu no último mês de dezembro. No entanto, continua sem definir quais serão os que vai colocar à venda, já que depende da evolução dos preços do petróleo bruto, o que obriga a ser prudente, conforme explicou o presidente do grupo, Antonio Brufau, em um encontro com jornalistas espanhóis convidados pela entidade à sede corporativa em Houston (Texas, EUA). É o que diz uma matéria do jornal espanhol El País, publicada nesta sexta-feira (30/01).
Além disso, reafirmou os planos para fazer a emissão de títulos híbridos até 5 bilhões de dólares (cerca de 4,4 bilhões de euros) para garantir a classificação. A compra da Talisman será realizada com seus próprios fundos, em grande parte recebidos através da expropriação da YPF feita pelo governo argentino.
Antes de aterrissar na capital do petróleo, onde o grupo realizou um conselho de administração, Antonio Brufau fez uma rápida viagem ao Canadá para visitar as autoridades locais e conceder e receber a aprovação definitiva ao acordo para a aquisição da Talisman. A companhia, com sede em Calgary (Alberta), fará a reunião de acionistas que deve aprovar a operação no próximo dia 18 de janeiro. Brufau se encontrou com o ministro de Indústria, James More; o de Finanças, Joe Oliver, e a equipe do presidente, e no final, com o presidente da província de Alberta.
"A partir dessa reunião, a Talisman, pela qual a Repsol pagará 10,4 bilhões de euros, vai se integrar à companhia espanhola, que com sua compra busca assegurar o crescimento em exploração e produção", conclui a matéria do El País
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