A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou em queda de 0,45% nesta quinta-feira (18), aos 48.495 pontos, após ter iniciado a sessão em alta. A instabilidade foi puxada pelas ações da Petrobras, que reverteram os ganhos obtidos no início do dia.
Os papéis preferenciais da estatal caíram 2,07%, para R$ 9,46, e os ordinários, 0,22%, para R$ 9,02. Mais cedo, as ações chegaram a subir mais de 6%. No entanto, a expectativa do mercado quanto a eventuais mudanças no comando da companhia e a queda no preço do barril de óleo fizeram os papéis cair.
No fechamento, o barril nos Estados Unidos caía 3,42% e o barril de Londres recuava 2,67%. Essas quedas tiraram as ações da Petrobras do topo do Ibovespa, segundo os economistas. Eles ainda apontaram outra questão que pesou sobre a bolsa: os rumores de que o governo irá elevar a CPMF.
Com isso, caíram as ações do Itaú PN (-0,75%) e do Bradesco PN (-0,60%).
Dólar fecha em queda de 1,73%, cotado a R$ 2,65
O dólar fechou em queda de 1,73% nesta quinta-feira (18), cotado a R$ 2,655. Na semana, há alta de 0,14%. No mês e no ano, a valorização é de 3,24% e 12,62%, respectivamente. Na sessão, houve redução do clima de tensão com a crise na Rússia, que ajudou a puxar a cotação d amoeda para R$ 2,75.
Nesta manhã, o Banco Central vendeu a oferta total de até 4 mil swaps cambiais, equivalentes à venda futura de dólares, pelas atuações diárias. Foram vendidos 2,1 mil contratos para 1º de setembro e 1,9 mil para 1º de dezembro de 2015, com volume correspondente a US$ 196,2 milhões.
O BC também vendeu a oferta integral de até 10 mil swaps para rolagem dos contratos que vencem em 2 de janeiro, equivalentes a US$ 9,827 bilhões.