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Desemprego diminui na região metropolitana de São Paulo

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Depois de ficar praticamente estável desde março deste ano, a taxa de desemprego caiu no conjunto dos 39 municípios da região metropolitana de São Paulo, passando de 11,3% em agosto para 10,6% em setembro. Os dados se referem à População Economicamente Ativa e constam da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), feita pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Fundação Seade) e Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioecônomicos (Dieese).

No período 1,169 milhão de pessoas estavam desempregadas – 76 mil a menos que o da apuração anterior. Em setembro, foram gerados 83 mil postos de trabalho, volume bem acima do total de pessoas que ingressaram na disputa por vagas (7 mil).

O nível de ocupação aumentou 0,8%, elevando para 9,856 milhões o total de ocupados. A indústria de transformação ampliou as chances de contratação criando 24 mil vagas ou 1,5% a mais do que em agosto. No setor de serviços foram geradas 77 mil vagas – acréscimo de 1,4%, embora um dos segmentos desta área, a construção tenha reduzido os postos em 1,7% com o corte de 13 mil empregos. Comércio e reparação de veículos encolheu as ofertas de emprego em 0,9%, fechando 15 mil vagas.

O levantamento mostra que cresceu em 0,8% o número de assalariados tanto nas contratações formais quanto no caso das admissões sem carteira assinada. Paralelamente, cresceu em 0,9% o quadro de autônomos e o total de empregos domésticos caiu 0,6%.

Quanto ao rendimento médio relativo a agosto, os assalariados passaram a ganhar R$ 1.887, valor 0,9% menor que o registrado em julho. Já os ocupados, receberam em média R$ 1.867, queda de 0,2%. Comparado a agosto do ano passado, os ganhos em ambos os casos tiveram uma redução de 0,3%. De acordo com a metodologia do Dieese, os dados relativos aos rendimentos do trabalhador na PED se referem ao mês imediatamente anterior ao da entrevista.