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NYT diz que sinais econômicos da China são dúbios

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New York Times publicou uma reportagem nesta quarta-feira (22) falando que a China surgiu como um dos maiores curingas na economia global, visto as dúvidas sobre o crescimento econômico no Japão, na Europa e nos Estados Unidos.O jornal afirma que a China vem sendo um motor de crescimento, mas que ela dá sinais confusos sobre o que realmente está acontecendo. 

"A inflação chinesa está em seus níveis mais fracos em quase cinco anos. Os preços das commodities estão em queda. A vendas de casas novas está em declínio. O investimento estrangeiro está se contraindo", diz o jornal. 

"O Produto Interno Bruto (PIB) da China aumentou 7,3 por cento no terceiro trimestre, em comparação com 7,5 por cento no trimestre anterior. Esse foi o menor crescimento trimestral desde a crise financeira em 2009, mas a taxa continua a ser a inveja de grandes economias. A economia também continua criando empregos e a moeda é uma das poucas que ainda estão subindo em relação ao dólar", completa a análise. 

O jornalista diz que a desaceleração da China pode ser preocupante porque pode refletir como a economia foi moldada. A liderança comunista prometeu reduzir a dependência da China através do crédito e do investimento, em vez de enfatizar o consumo doméstico. "É uma proposta arriscada e os líderes têm sinalizado a vontade de viver com um crescimento mais lento, o emprego e riscos contidos". 

Segundo o jornalista, as vendas no varejo estão crescendo em seu ritmo mais lento em quase uma década, aparentemente lançando dúvidas sobre a capacidade dos consumidores chineses para impulsionar o crescimento econômico.