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Telefonia: Oi não participará do leilão da frequência de 700 MHz

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Quatro empresas de telefonia entregaram hoje (23) à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) os envelopes lacrados contendo propostas de preço para participarem do leilão da faixa de frequência de 700 mega-hertz (MHz). Destinada à ampliação do serviço de tecnologia móvel de quarta geração (4G), a licitação contará com a participação das empresas Algar Telecom, Claro, Telefônica/Vivo e TIM – caso tenham apresentado documentações e garantias previstas para o certame.

Como a Oi não apresentou proposta até o final da etapa de credenciamento - às 10h de hoje, está fora da disputa.

A previsão é que a licitação ocorra no dia 30 de setembro, tendo como critério o maior preço público ofertado para cada um dos seis lotes. Do total, três têm abrangência nacional. O quarto lote abrange todo o território nacional, menos as áreas destinadas aos lotes 5 (87 municípios de Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e São Paulo) e 6 (municípios de Londrina e Tamarana, no Paraná).

O preço mínimo da outorga de cada lote nacional foi estipulado em R$ 1,92 bilhão. Os demais lotes terão preço mínimo de R$ 1,89 bilhão, R$ 29,5 milhões e R$ 5,28 milhões.

A faixa de 700 MHz vai complementar a de 2,5 giga-hertz (GHz), leiloada em junho de 2012, também para a tecnologia 4G. Enquanto a frequência de 2,5 GHz tem mais capacidade e raio de cobertura menor, a de 700 MHz tem abrangência maior e necessita de menos antenas, além de ser usada por diversos países, como os Estados Unidos e a Argentina. Segundo a Anatel, com a utilização da faixa de 700 MHz, será possível levar telefonia móvel de quarta geração e internet em banda larga de alta capacidade inclusive às áreas rurais, a um custo operacional mais baixo, uma vez que essa faixa é ideal para a cobertura de grandes distâncias.