O preço da Bitcoin passou de US$ 492,95 para US$ 435,60, uma queda de 12%, o valor mais baixo desde maio, e muito abaixo de seu pico de US$ 1,150 no ano passado. Essa queda, no entanto, durou, e o preço se recuperou rapidamente para onde ele foi negociado antes. A moeda virtual também recuperou um pouco do seu terreno perdido para retornar à negociação em torno de 460 dólares na segunda-feira. As informações são do New York Times.
No entanto, apesar dessa variação, a tendência é que o preço da Bitcoin continue caindo, é o que afirma o New York Times. Além disso alguma novas regulamentações aplicadas à moeda virtual tem causado um mal estar no mercado.
Os regulamentos, introduzidos pelo Departamento de Serviços Financeiros, inclui regras sobre proteção dos consumidores, a prevenção do branqueamento de capitais e de segurança cibernética. Uma "BitLicense" seria necessário para trocas Bitcoin e para as empresas que armazenam ou tem o controle da moeda virtual em nome de clientes.
Na semana passada, outra agência reguladora, o Consumer Financial Protection Bureau, uma agência independente de proteção ao consumidor, emitiu um alerta sobre a moeda virtual, aumentando ainda mais o medo de restrições à Bitcoin no mercado.
No entanto, segundo o New York Times, analistas não estariam preocupados com a queda da moeda virtual mais sim com a possível volatilidade da moeda, o que não ajudaria na popularização da mesma. Desde que foi introduzida em 2009, por programadores, a Bitcoin tem aumentado a sua popularidade, principalmente entre investidores e companhias empreendedoras. Mas os consumidores ainda tem ressalvas, como aponta o New York
Além disso, analistas e investidores não acham que essa volatilidade vai acabar logo. Eles citam uma grande variedade de resultados para a moeda, então qualquer mudança na percepção do mercado pode levar a um grande aumento do preço. Segundo o New York Times, em dez anos uma Bitcoin pode chegar ao valor de milhões de dólares, isso se ela se tornar um capital de troca global. Mas também pode ter seu valor reduzido a zero, caso o mercado aja com uma supervisão muito restritiva.