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Segundo semestre será de inflação baixa, diz Mantega

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Após ter ultrapassado o teto da meta do Banco Central em junho, de 6,5%, a inflação deve se arrefecer no segundo semestre, de acordo com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo. “Os dados do IPCA [Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo] e do IGP-M [Índice Geral de Preços do Mercado, usado em contratos de aluguel] indicam uma curva inclinada para baixo”, disse Mantega. “Os meses de julho e agosto são de inflação baixa, e o consumidor já sente isso no bolso. Esse segundo semestre será de inflação baixa.”

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O ministro avaliou a inflação do País como “moderada” e disse que a política monetária “tem sido severa”, já que o objetivo era manter a taxa de juros básica da economia, a Selic, em um patamar que desse prioridade para uma queda da inflação. Atualmente, a Selic está em 11% ao ano.

Sobre o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do País, o ministro afirmou que o segundo semestre “será melhor do que o primeiro". "(...) não tenho dúvida”. “Teremos muito mais dias úteis do que no primeiro semestre, que teve a Copa do Mundo. O pessoal vai poder consumir mais”, afirmou Mantega.