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Feriado nos EUA deixa mercados com menor liquidez

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Em dia marcado por uma menor liquidez nos mercados internacionais, por conta de feriados nos Estados Unidos e no Reino Unido, e com as atenções dos investidores ainda voltadas à condução da política monetária dos EUA, as principais bolsas de valores mundiais devem apresentar movimentos opostos nesta segunda-feira.

Na Ásia, a bolsa do Japão apresentou queda de 3,22%, influenciada pelo discurso do presidente do banco central do país, dizendo que as taxas de juros podem ser elevadas, com a melhora da economia. Por outro lado, na China, a elevação da bolsa de Shanghai foi puxada por empresas ligadas à conservação ambiental após o presidente Xi Jinping declarar que o meio ambiente não será sacrificado para manter o crescimento de curto prazo, reforçando a visão de maior tolerância dos líderes atuais em relação à desaceleração em curso.  

Enquanto isso, na Europa, as bolsas apresentam ganhos nesta manhã. Há pouco, o CAC-40, de Paris, registrava ganhos de 0,70%, aos 3.984 pontos. E o DAX, de Frankfurt, valorizava 0,69%, aos 8.362 pontos. E o índice FTSE-100 não opera por conta de feriado nacional.

Em Wall Street, os índices não operam por conta de feriado nacional.

Aqui no Brasil, o Ibovespa deverá acompanhar o cenário externo. “A bolsa brasileira deve operar no campo positivo e o real deve seguir tendência externa com alguma apreciação, devolvendo parte da depreciação registrada na semana passada”, disse Octavio de Barros, Diretor de Pesquisas e Estudos Econômicos do Bradesco.

E abrindo a agenda de indicadores econômicos brasileiros, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de São Paulo recuou a 0,18% na terceira quadrissemana de maio, depois atingir 0,21% na semana anterior, segundo dados da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) divulgados nesta segunda-feira.

Além disso, a Fundação Getulio Vargas (FGV) revelou que o Índice Nacional de Custo da Construção - M (INCC-M) registrou, em maio, taxa de variação de 1,24%, acima do resultado do mês anterior, de 0,84%. No ano, o índice acumula variação de 3,59% e, nos últimos 12 meses, a taxa registrada é de 7,19%.

Por fim, no mercado de câmbio, o dólar deverá apresentar queda em relação às demais moedas.