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Rio de Janeiro deve ganhar nova bolsa de valores para concorrer com a Bovespa

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Sem representatividade no mercado de ações desde 2002, quando a Bolsa de Valores do Rio de Janeiro foi incorporada pela BM & F Bovespa, o Rio de Janeiro pode voltar a ser um grande centro financeiro em breve. A companhia americana Direct Edge Holdings, que representa 10% do mercado de ações norte-americano, planeja entrar no Brasil para concorrer com a Bovespa.

“Ter uma das maiores bolsas de valores dos Estados Unidos operando aqui irá promover um incentivo para outros participantes do mercado financeiro global e provavelmente irá atrair serviços de corretoras e outras empresas de tecnologia”, afirmou o prefeito Eduardo Paes, através de uma nota oficial.

A empresa espera a aprovação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para que o projeto, que já conta até com um hotsite, seja definitivamente colocado em prática. William O’ Brien, CEO da Direct Edge, comentou a iniciativa. 

“A economia brasileira está entre as de crescimento mais acelerado no mundo e acreditamos que uma segunda bolsa no país irá impulsionar ainda mais a participação por meio da competição que leva a inovação e a melhora nos preços”.

O Brasil pode contar com próximos anos novas bolsas de valores: a BATS Global Markets, em parceria com a Clavitas, com sede em São Paulo. Desde junho, o megaempresário Eike Batista opera a Brix, empresa que oferece uma plataforma eletrônica para comercialização de energia, com operações em São Paulo e sede no Rio de Janeiro.