O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) brasileiro - composto por cinco
quesitos contidos na Sondagem de Expectativas do Consumidor – subiu 5,4% em
julho deste ano, na comparação com o mês anterior, ao passar de 118,0 pontos
para 124,4 pontos, atingindo o maior nível da série histórica iniciada em
setembro de 2005. As informações foram divulgadas nesta terça-feira pela Fundação Getúlio
Vargas (FGV).
De acordo com a pesquisa, o avanço da confiança em julho reflete a melhora em todos os quesitos integrantes do ICC com evolução mais expressiva das expectativas para os próximos meses. Dentre os indicadores, o Índice da Situação Atual (ISA) subiu 4,3%, ao passar de 138,6 pontos para 144,6 pontos, mantendo-se acima da média histórica de 115,5 pontos. Por sua vez, o Índice de Expectativas (IE) avançou 4,9%, ao passar de 107,1 pontos para 112,4 pontos, superando a média de 107,8 pontos pela primeira vez desde fevereiro de 2011.
Após três meses em queda, o grau de satisfação do consumidor com a situação econômica local voltou a melhorar em julho: o indicador do quesito passou de 102,9 pontos para 112,0 pontos, o maior nível desde março de 2011 (117,4 pontos). Entre junho e julho, a proporção de consumidores que avaliam a situação atual como boa aumentou de 27,8% para 31,7% e a dos que a julgam ruim diminuiu de 24,9% para 19,7%.
O indicador que mede o grau de otimismo em relação à evolução da situação econômica local nos meses seguintes elevou-se de 106,1 pontos para 117,0 pontos, exercendo a maior influência sobre o ICC no mês. A parcela de consumidores prevendo melhora aumentou de 25,5% para 31,2% enquanto a dos que esperam piora diminuiu de 19,4% para 14,2%.
A Sondagem de Expectativas do Consumidor é feita com base numa amostra com mais de 2000 domicílios em sete das principais capitais brasileiras. A coleta de dados para a edição de julho de 2011 foi realizada entre os dias 01 e 21 deste mês