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WASHINGTON - O presidente do Banco Mundial, Paul Wolfowitz, e sua namorada e empregada do banco vão comparecer na segunda-feira diante de uma comissão especial para discutir uma promoção e aumento que ele conseguiu para ela e que desencadeou pedidos por sua renúncia.
- Ele vai comparecer na segunda-feira de manhã e fará uma apresentação completa ao comitê, mostrando a eles que não há absolutamente mérito nenhum na acusação de que houve um conflito de interesses, disse o advogado de Wolfowitz, Robert Bennett, à Reuters.
Bennett estará presente, mas não será autorizado a se dirigir ao comitê, que foi nomeado pelo conselho de nações acionistas do Banco Mundial na semana passada para ver se Wolfowitz violou regras éticas ou outras ao aprovar a promoção da sua namorada, Shaha Riza.
Bennett disse ter sido notificado por Victoria Toensing, uma advogada de Riza, que sua cliente também vai se dirigir à comissão. Toensing não pôde ser localizada para comentar.
Wolfowitz tem enfrentado crescente pressão para renunciar conforme a controvérsia sobre a promoção atingiu um ponto febril no banco, onde alguns funcionários expressam abertamente profunda preocupação de que a questão tenha prejudicado seu trabalho na erradicação da pobreza. O ex-número 2 do Pentágono e arquiteto da guerra do Iraque pediu desculpas pela maneira como lidou com a promoção. Ele disse que era novo no emprego e agiu sob conselho de uma comissão de ética da diretoria para lidar com a questão de 'uma forma prática'.