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Petróleo WTI cai quase US$ 1 após aumento das reservas nos EUA

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NOVA YORK - O preço do Petróleo Intermediário do Texas (WTI, leve) caiu quase US$ 1 e terminou a semana perto dos US$ 59 em Nova York, após ser divulgado que as reservas da commodity nos Estados Unidos subiu mais do que o esperado e que houve um aumento nos estoques de gasolina.

A atividade no pregão da Bolsa Mercantil de Nova York (NYMEX) não retornará até a próxima segunda, por causa da comemoração, desta quinta, do Dia de Ação de Graças.

No final da sessão regular, o barril (159 litros) do tipo WTI, o de referência nos EUA, para entrega em janeiro ficou em US$ 59,24, após cair US$ 0,93 em relação ao preço anterior.

Além disso, a gasolina para entrega em dezembro caiu cerca de US$ 0,04 em relação ao seu preço de fechamento na última terça e ficou em US$ 1,5888 por galão (3,78 litros).

Já os contratos de gasóleo de calefação para o mesmo mês diminuíram cerca de US$ 0,06 e terminaram com um preço de US$ 1,6665 o galão.

Para encerrar, os contratos de gás natural para dezembro caíram US$ 0,27 e terminaram o dia com a cotação de US$ 7,71 por mil pés cúbicos.

As informações sobre as reservas divulgadas pelo Departamento de Energia foram muito mais favoráveis do que se esperava no caso do petróleo e também refletiram um aumento nos estoques de gasolina, pela primeira vez em seis semanas, quando os especialistas previam uma diminuição.

As reservas de petróleo armazenadas na última semana tiveram um aumento de 5,1 milhões de barris e alcançaram o total de 341,1 milhões, um volume que é 5,8% superior ao de um ano atrás.

Os estoques de gasolina tiveram um acréscimo de 1,4 milhão de barris e chegaram ao total de 201,7 milhões, 0,8% abaixo do nível que havia no mesmo período do ano anterior.

As reservas de produtos destilados, que incluem o gasóleo de calefação e o diesel, diminuíram 1,2 milhão, seguindo o que estava previsto, e alcançaram o total de 133,8 milhões, 3,3% acima do nível existente na mesma época de 2005.

As reservas específicas de gasóleo diminuíram apenas 100.000 barris e o total estocado é de 60,2 milhões de barris, 3,6% a mais do que há um ano.

O forte fluxo de importações de petróleo, que aumentaram em mais de um milhão de barris com relação à semana anterior e que alcançaram uma média de 10,5 milhões de barris por dia, favoreceu o aumento de reservas, segundo os analistas.

As informações relativas à demanda de combustíveis continuam refletindo que é superior à que existia no mesmo período do ano anterior.

No caso da gasolina, nas últimas quatro semanas foi de uma média de 9,3 milhões de barris diários, 1,9% a mais que em 2005 e a demanda de destilados alcançou os 4,4 milhões de barris diários, 9,2% acima do nível existente há um ano.

A sólida demanda de combustíveis, um ritmo de atividade nas refinarias inferior ao habitual e a persistente diminuição nas reservas de destilados, poderiam levar a um aumento do preço do petróleo nas próximas sessões caso persista este cenário, dizem alguns analistas.

Também foram divulgadas hoje, um dia antes do habitual, as informações sobre reservas de gás natural, que caíram 1 bilhões de pés cúbicos.

Apesar da diminuição, o volume de gás estocado é de 3,44 trilhões de pés cúbicos, 174 bilhões a mais que o existente há um ano e 7,5% acima da média dos últimos cinco anos, segundo cálculos do Departamento de Energia.