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Após tuítes racistas, marcas se manifestam sobre Júlio Cocielo

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No último sábado, 30, o youtuber Júlio Cocielo comentava o jogo entre França e Argentina pela Copa do Mundo, em seu Twitter, quando fez um comentário considerado racista sobre Mbappé, jogador negro da seleção francesa. "Mbappé conseguiria fazer uns arrastão top na praia hein sic", publicou ele.

Depois disso, internautas resgataram tuítes antigos nos quais ele fazia mais comentários racistas, incluindo um que até sugeria "exterminar os negros". Após a enxurrada de críticas, ele publicou uma nota se desculpando, justificou suas publicações e excluiu os tuítes antigos.

As desculpas não foram suficientes para melhorar sua imagem - o que virou um problema para as marcas que fazem ou já fizeram ações publicitárias com ele. Consumidores começaram a pedir publicamente nas redes sociais posicionamentos das empresas, e já houve retorno.

Em nota enviada ao E+, a Adidas comunicou que, por repudiar "todo e qualquer tipo de discriminação, decidiu suspender a parceria com o youtuber Júlio Cocielo".

Já o Itaú disse que o youtuber "não faz mais parte" de qualquer ação publicitária e que a empresa "repudia toda e qualquer forma de discriminação e preconceito", e espera que "o respeito à diversidade sempre prevaleça".

A Coca-Cola, que já realizou algumas ações publicitárias pontuais com o youtuber, declarou que não tem mais qualquer ligação com o youtuber e que "não tem planos para futuras parcerias", ressaltando que repudiam "qualquer forma de racismo, machismo, misoginia e homofobia" e que "o respeito à diversidade é um dos principais valores da companhia".

O McDonald's, que também já realizou ações com o youtuber, disse apenas que "não tem nenhuma relação comercial com ele". No Twitter, o Submarino disse que "repudia veementemente qualquer manifestação racista e tomará as providências necessárias", e retirou a campanha em que Cocielo aparecia do ar.