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Parque arqueológico de Herculano, na Itália, abre 4 'domus'

Local é um dos patrimônios reconhecidos pela Unesco

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O parque arqueológico de Herculano, que ficou entre os 30 museus mais visitados da Itália em 2017, anunciou a abertura de mais quatro domus, residências usadas pelos antigos romanos.

Com os quatro espaços, será possível fazer uma viagem mais completa no tempo, além de admirar as belezas escondidas. Entre elas estão a "Casa del Bel Cortile", a " Casa dei Due Atri", a "Casa dell'Erma di Bronzo" e a "Casa dei Cervi".

"Os novos espaços abertos ao público dentro do parque arqueológico representam, sem dúvida, uma nova melhoria da oferta oferecida aos visitantes de nossa cidade", afirmou o prefeito de Herculano, Ciro Buonajuto.

"A abertura dos quatro domus foi possível graças à contratação de novas pessoas encarregadas da assistência ao público e vigilância, sob acordo entre o parque arqueológico de Herculano e o ministério de Ativos e Atividades Culturais", acrescentou.

A "Casa del Bel Cortile" é um tipo de construção completamente nova em relação às típicas casas de Pompeia. Ela se distingue das demais pela presença de um pátio pavimentado com mosaico branco e de uma escada para acessar o piso superior. Já na "Casa dei Due Atri", a fachada preserva um arco e seu interior é caracterizado pela presença de dois átrios - pátio na entrada de uma casa.

Os visitantes que passarem na "Casa dell'Erma di Bronzo", vão se deparar com um átrio cujas paredes são decoradas com afrescos, no qual é possível ver uma arte que representa o dono da casa.

Por fim, a "Casa dei Cervi" é uma das residências desenvolvidas com um andar destinado aos proprietários e outro aos servos.

Além das decorações de mármore no jardim, o ambiente tem vista parcialmente para o mar. Tanto Herculano como a cidade de Pompeia foram devastadas pela erupção do vulcão Vesúvio no século 79 d.C. Em 1738 foram realizadas as primeiras escavações em Herculano, que levaram a descobertas de esqueletos do século I d.C., além de vários objetos antigos. Atualmente, ambos locais são patrimônios da humanidade, reconhecidos pela Unesco.