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Ronaldo Bastos é o convidado de outubro da série 'Depoimentos para a Posteridade'

Encontro acontece na tarde do dia 25 de outubro no MIS

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O compositor Ronaldo Bastos é o convidado deste mês na série 'Depoimentos para a Posteridade' do MIS / Museu da Imagem do Som, equipamento da Secretaria de Estado de Cultura. O encontro acontece na tarde do dia 25 de outubro (quarta-feira), às 13h30, na sede da Praça XV.

Para compor a mesa dos entrevistadores, o jornalista Antonio Carlos Miguel, o parceiro musical e compositor Celso Fonseca, a cantora e instrumentista Joyce Moreno e o crítico musical Marcos Lacerda. Vale lembrar que o auditório tem capacidade para 50 pessoas, por isso é bom chegar cedo para garantir o lugar. A entrada é franca.

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Nascido em Niterói, ainda menino Ronaldo Bastos escreveu ao lado de amigos do colégio suas primeiras marchinhas de Carnaval. Na década de 1960 conheceu  Milton Nascimento, com quem compôs 'Três Pontas', dando início a uma criativa parceria, que renderia mais tarde clássicos como 'Fé Cega, Faca Amolada', 'Nada Será Como Antes' e 'Cais'. Bastos fez parte do Clube da Esquina junto com outros compositores que se tornariam seus mais frequentes parceiros, como Beto Guedes (com quem fez “Amor de Índio” e “Sol de Primavera”, entre outras) e Lô Borges (com quem escreveu 'Trem Azul' e 'Sonho Real', entre outras), e contribuiu também como capista.

Nos anos 70, foi integrante do coletivo de poesia marginal Nuvem Cigana, importante para a contracultura do país. Como compositor, seguiu firmando-se como autor de sucesso popular e de prestígio. É dele, em parceria com Lulu Santos, a letra de 'Um Certo Alguém', um dos maiores hits dos anos 80. Compôs ainda com Tom Jobim (na trilha sonora de “O Tempo e o Vento”), Marina Lima, Edu Lobo, Toninho Horta, Caetano Veloso e João Donato, e passou a atuar como produtor. Na década de 90, fundou o selo Dubas Música, emplacando trabalhos de repercussão internacional como o álbum “Juventude/ Slow Motion Bossa Nova”, de Celso Fonseca, e reeditando obras importantes da MPB.

A série 'Depoimentos para a Posteridade'

Em 1966, o MIS-RJ, inaugurou o projeto Depoimentos para a Posteridade, inédito programa de história oral criado para preservar a memória de diversos setores da cultura nacional, tais como a música, a literatura, o cinema e as artes plásticas. Atualmente conta com um acervo de mais de mil depoimentos, com quatro mil horas de material, gravado em áudio e vídeo, de figuras notáveis, como Nelson Rodrigues, Tarsila do Amaral, Fernanda Montenegro, Paulinho da Viola, Gilberto Gil, Nelson Motta, Ary Fontoura, Antonio Fagundes, Nicette Bruno, Zezé Motta, Neguinho da Beija-Flor, Zeca Pagodinho, Paulo César Pinheiro, Daniel Filho, Geraldo Azevedo, Dori Caymmi, Antonio Adolfo, Maria Pompeu, Áurea Martins, Jacqueline Laurence, Ricardo Amaral, Eduardo Dussek, Agildo Ribeiro, Zé da Velha, Riachão, Antonio Cicero, entre outros. Vale lembrar que todas as gravações ficam à disposição do público, nas salas de consulta do MIS, 48 horas depois do término da entrevista.

Serviço: Série 'Depoimentos para a Posteridade' convida Ronaldo Bastos

Data: 25 de outubro, (quarta-feira), às 13h30

Local: Museu da Imagem e do Som do RJ - Praça Luiz Souza Dantas, 01, Praça XV

Entrada franca

Classificação indicativa: Livre

Mais informações: 2332-9520/ 2332-9506