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'Le chant oublié' traz repertório de sedução e erotismo da música francesa 

Cintia Graton e Marina Cyrino se apresentam no Teatro Maison de France

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Canções e óperas francesas deram o tom de paixão, romantismo e sensualidade para a música mundial. Compositores como Gabriel Fauré, Claude Debussy e Georges Bizet, que influenciaram músicos e poetas de diversos outros países, são homenageados no recital "Le chant oublié" (em português, "canto esquecido") no Teatro Maison de France. O soprano Marina Cyrino e o mezzo-soprano Cintia Graton sobem ao palco com esse repertório no dia 20 de setembro, às 20h, acompanhadas do pianista italiano Fabio Centanni e do violinista Ayran Nicodemo.

Cyrino já se apresentou com outros programas na Maison de France, como "Mélodies", ao lado do soprano Mirna Rubim. Mais uma vez, a cantora e produtora trabalha ao lado do artista visual Marc Kraus, que traz projeções de vídeo para ambientar a cena, e assina a direção de arte do show. Marina destaca a sedução como ponto forte na escolha desse repertório. “Je te veux”, de Erik Satie, e texto de Henry Pacory, é uma valsa sentimental em que o eu lírico pede que o amado abandone o seu par, para ir de encontro a seus braços. “Trois chanson de Bilitis”, de Debussy, por exemplo, revela uma coleção de poemas com muita sensualidade de Pierre Louÿs inspirada na poesia de Sappho, escritora que escreveu sobre o erotismo na Grécia antiga.

"A concepção do recital foi feita buscando toda a paixão e sensualidade da música francesa. É uma honra estar no palco com Cintia e Fabio", destacou Cyrino, que vem se preparando para gravar seu primeiro CD, com obras de Villa Lobos.

Graton, que recentemente subiu ao palco do Theatro Municipal para viver Carmen na releitura de Peter Brook em "La Tragédie de Carmen", frisa as possibilidades vocais do repertório escolhido.

"É um prazer e uma honra fazer música com esses dois artistas. E ainda melhor é cantar o repertório francês com seu colorido, sutileza e elegância", frisa a cantora, que faz parte da Academia de Ópera Bidu Sayão, do Theatro Municipal.