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Grupo de rap feminino integra selo que lançou disco de MC Carol

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Elas estão de volta. Após estourarem internacionalmente em 2014 e serem consideradas um dos grandes lançamentos mundiais daquele ano, ABRONCA volta com o single “Chegando de Assalto” misturando trap, funk e rap. O grupo anteriormente conhecido como Pearls Negras é o novo integrante do casting do selo Heavy Baile Sounds.

O nome surgiu em um brainstorm entre as meninas do ABRONCA, integrantes da agência Relâmpago e a empresária Ana Paula Paulino, responsável pelo direcionamento da carreira da MC Carol desde o reality Lucky Ladies e que agora também comanda o novo grupo através da Ubuntu Produções.

“???Um novo nome tinha que surgir para seguirmos com uma outra cara. Nós sabíamos que estávamos mais maduras e que precisávamos fazer algo diferente agora”, conta Slick. “Mudaram muitas coisas: nosso modo de escrever, nosso comportamento, nosso jeito de trabalhar e até as nossas vozes!”, reflete.

Formada por Slick, Jay e Mari, a girl band de rap é fruto da comunidade do Vidigal. As meninas, que foram descobertas em um sarau por um produtor inglês, se conheceram nas oficinas de arte do grupo teatral Nós do Morro. Em 2014 elas lançaram a mixtape “Biggie Apple” no exterior, seguida de uma tour pela Europa, incluindo o hit “Pensando em Você”. Mas muito mudou para elas desde então.

“A arte sempre nos transforma, continuamos com o teatro em nossas vidas. Mas a música é algo inexplicável, acho que desde que nos descobrimos no ramo do rap não pensamos mais em outra coisa. Respiramos o rap, vivemos o rap, e queremos levar a música pra vida e nos mantermos com ela”, explica Jay.

O single do ABRONCA tem produção assinada por Leo Justi e é lançado pelo selo criado por ele, o Heavy Baile Sounds. O label - que se originou do coletivo e festa de mesmo nome - lançou “Bandida”, debut da MC Carol e álbum de destaque no ano passado.

A nova versão do grupo vem cheia de pressão e representando a força da mulher no hip hop. “Com toda certeza, somos feministas! Toda vez que vamos numa roda de rima ou subimos no palco pra cantar e passar nossa mensagem, estamos defendendo a mulher no rap”, conclui Jay.