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Autora carioca estreia na Bienal do Livro de SP

Ana Ferrarezzi lança duas obras

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A autora Ana Ferrarezzi, psicóloga e artista plástica, terá a sua primeira tarde de autógrafos na Bienal do Livro de SP, no próximo sábado (27), para autografar os livros: “Entre o Sol e a Lua” e “O Velho Vestido de Noiva”. Os romances são focados na cultura brasileira, em lendas, nos costumes e possuem enredos que se passam em diversas regiões do Rio de Janeiro, como a Barra da Tijuca. A autora estará no estande da Editora Novo Século, das 15h às 16 horas. No primeiro livro, o romance é voltado para as lendas, costumes e cultura brasileira. Conta a história de amor milenar entre as entidades do Sol e da Lua nos tempos atuais. Já no segundo, a autora aposta na temática do empoderamento, da superação feminina em meio aos desafios impostos pela vida e sociedade.

Entre o Sol e a Lua

O primeiro volume da série Esmeralda, “Entre o Sol e a Lua”, da autora Ana Ferrarezzi, chega ao mercado editorial no próximo dia 03/09, pela Editora Novo Século. A obra, que faz parte da nova safra de histórias juvenis, destaca o romance entre Jaci (entidade Lua) e Guaraci (Entidade Sol), que renascem nos dias atuais, porém, só um deles possui as memórias do passado.

A personagem Jaci, agora Joana, sai do interior de São Paulo para uma oportunidade profissional no Rio de Janeiro. Sem ter consciência de quem é, ela sente algo diferente ao ser recepcionada no novo emprego por Cauã (Guaraci), que agora é seu chefe. Na atualidade, Cauã é um homem forte, poderoso, excessivamente belo e capaz de desnortear qualquer mulher, independente da cultura ou gosto em particular.

Cauã reencontra Joana, sua lua e amor milenar. Ele a achou após 500 anos da mais pura amargura e solidão. Ao encontrá-la, ele estranha que Joana não tem ideia de quem seja. Motivo suficiente para começar a saga para reconquistá-la. Até que os seus planos mudam ao descobrir que sua amada recebeu um encanto que o impede de tocá-la.

A falta de memória passa a ser o ponto fraco de Joana, pois a notícia se espalha e chega aos ouvidos de todas as entidades. Assim, elas não acreditam que Cauã possa harmonizar o Sistema Solar por muito tempo e temem que vulnerabilidade de Joana possa desnortear a entidade do Sol. A situação é precária, afinal, se o sol precisa de Cauã para funcionar, Cauã precisa de Joana para existir.

“Entre o Sol e a Lua é uma história cheia de encantos, surpresas, mistérios e inimagináveis perigos. Um enredo poderoso, capaz de fazer-nos viajar pelo tempo e espaço, que dá vida a personagens folclóricos conhecidos como o Boto-cor-de-rosa, o Saci, a Cuca e as Icamiabas. Assim como os personagens não tão conhecidos: Mairata, Jurupari, Tau, Kerana e os Sete Monstros lendários”, completa a autora.

A série Esmeralda é composta por quatro romances interligados e se misturam com as riquíssimas lendas e contos brasileiros: “Entre o Sol e a Lua”, “Tudo por Amor”, “Entre a vida a morte” e “Tudo por um Triz”.

O Velho Vestido de Noiva

Chega ao mercado editorial a obra da estreante Ana Ferrarezzi. Psicóloga e artista plástica, a autora lança “O Velho Vestido de Noiva”, pela Editora Novo Século. Através de uma escrita leve, o livro traça um paralelo entre realidade e ficção. O enredo é envolvente e capaz de transportar o leitor a uma história de superação, mostrando o processo de empoderamento feminino da personagem principal.

Na obra, a personagem Amélia se depara com uma devastadora notícia. Seu marido, o homem a quem se dedicou inteiramente durante 30 anos, pediu divórcio para ficar com uma mulher mais nova.

Sem filhos e sem saber como prosseguir com sua vida, depois de viver uma rotina totalmente devotada ao marido, a personagem aguarda por um milagre em meio a seu desespero. Buscando um novo direcionamento, Amélia resolve reformar o vestido de noiva, que além de ser seu amuleto de sorte, é considerado por ela como  símbolo de mudança para as mulheres. E, neste caminho para a reforma, a personagem esbarra com o inesperado, o que pode mudar totalmente seus conceitos, suas metas e o seu olhar sobre a vida.

“No passado, dedicava-se um esforço extraordinário para se preparar uma moça para o casamento. O vestido de noiva é muito mais importante do que qualquer outro traje. Um divisor de águas. Hoje, o vestido de noiva, na maioria das vezes, é alugado. É vestido por um incontável número de mulheres. A mulher ganhou independência, reconhecimento no mundo do trabalho, e não precisa do homem para se sustentar”, trecho do livro.

Na história, Ana Ferrarezzi ressalta o poder da força feminina ao encarar novos desafios. Relaciona os conhecimentos da psicologia com o enredo da obra e distribui reflexões provocativas ao longo das 224 páginas. “Quero deixar a mensagem de que todas as mulheres podem superar quaisquer obstáculos e seguir em frente”, comenta a autora.

“O Velho Vestido de Noiva” é uma história é intrigante, criativa e acompanha com sensibilidade as transformações na vida de cada personagem.