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Cassia Cassitas lançará 'O Menino que Pedalava' na 24.ª Bienal do Livro

Livro aborda as Paralimpíadas contando a história de superação e garra do personagem central

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A escritora paranaense Cassia Cassitas lançará o livro 'O Menino que Pedalava' na 24.ª Bienal Internacional do Livro, no Pavilhão do Anhembi, em São Paulo, em 28 de agosto, às 18 horas, no estande da editora Pandorga.

Fruto de uma extensa pesquisa sobre Olimpíadas e Paralimpíadas, Cassia aborda questões sobre o impacto do esporte como fator de transformação da sociedade. Numa narrativa leve e fluida, traz aspectos contemporâneos nas áreas de urbanismo, diferenças sociais, medicina além de outras questões. Cassia trabalhou três anos na composição da trajetória dos personagens fictícios, que vivem em meio a fatos e paisagens reais. A história se desenrola nos bastidores de Seul a Londres introduzindo as Paralimpiadas como são hoje.

O livro foi lançado originalmente em inglês, com o título Riding, e, em março deste ano, em português, pela editora Pandorga, e tem as orelhas assinadas pelo primeiro brasileiro a jogar na NBA, o atleta Rolando Ferreira. 'O Menino que Pedalava' é o terceiro livro da autora e levanta o debate sobre o poder de inclusão do esporte. Com muita sensibilidade, Cassia aborda questões sobre o impacto dos Jogos Olímpicos de 2016 no Rio de Janeiro, e aspectos contemporâneos nas áreas de urbanismo, diferenças sociais, medicina e outras.

A ideia da autora é apontar possibilidades, não apenas na vida dos leitores, mas também a partir de um legado olímpico positivo. “Decidi trazê-los (os paratletas) ao centro da narrativa para movimentar ideias”, ressalta. Segundo ela, o grande desafio é abraçar a vida tal qual ela se apresenta, como fazem os paratletas. “Para diminuir a dor ou aumentar a alegria, se dedicam à prática esportiva e aprendem a vencer”, diz.

Pesquisas

Durante as pesquisas, Cassia descobriu que as Paralimpíadas nasceram em um centro de reabilitação de veteranos de guerra. Quanto ao legado dos Jogos Olímpicos, a escritora sonha que possam trazer para a cidade, por exemplo, a continuidade do processo de despoluição da Baía da Guanabara e da Lagoa Rodrigo de Freitas após as competições aquáticas, como ocorreu em Seul. Ela lembra que Atlanta ferveu em torno da construção dos alojamentos dos atletas. O Greenpeace foi decisivo nas obras de Sydney. Barcelona inaugurou práticas de revitalização urbana notáveis. Pequim enfrentava as chagas abertas por um terremoto enquanto a tocha cruzava o país. Em meio a tudo, “os jogos podem despertar valores e transformar a sociedade” argumenta.