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Casa do Choro: novo espaço abre temporada 2016 com patrocínio da Petrobras

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A recém-inaugurada Casa do Choro, centro de referência do mais brasileiro dos gêneros musicais, lançou sua programação para o ano de 2016. Com o patrocínio da Petrobras, a agenda de espetáculos da casa, localizada no centro do Rio de Janeiro, inicia em 5 de maio. Serão 100 shows da série “Saraus Cariocas”, além da exposição permanente “A Cara do Rio”, com obras dos artistas plásticos Ciro Fernandes e Renato Amorim, e da exibição da série “Memória Viva Carioca”, composta de depoimentos de grandes personalidades da música brasileira. Os ingressos para os shows custam R$ 30,00 e R$ 15,00 (meia entrada).

A abertura para convidados será realizada nesta quinta-feira (5), às 18h30, com uma apresentação da orquestra Furiosa Portátil, formada por professores e alunos da Escola Portátil de Música. Em seguida, nos dias 6 e 7 de maio, haverá concertos especiais como o "Tributo a Garoto e a Raphael Rabello", às 18h30.

“A Casa do Choro é um centro de referência no tema para músicos, pesquisadores e amantes do choro de todo o Brasil e do mundo. É um símbolo da brasilidade, da diversidade do Brasil, de seus múltiplos instrumentos e saberes. Além disso, resgata o patrimônio musical brasileiro e o torna acessível à população”, destaca Luís Fernando Lima de Brito, gerente de Patrocínios Culturais da Petrobras, que patrocina a temporada 2016 da casa.

Sobre a Casa do Choro

Morada do mais brasileiro dos gêneros musicais, a casa reúne, na rua da Carioca número 38, centro do Rio de Janeiro, um vasto acervo de partituras e documentos sobre a história do choro. Ela conta com oito salas de aula, estúdio de gravação, o Centro de Pesquisa Jacob do Bandolim, o Auditório Radames Gnattali e o Espaço dedicado ao trio Dino, Meira e Canhoto.

Em 2016, a Escola Portátil de Música inicia suas atividades de ensino ali com uma nova grade de programação. A Escola contou por dez anos com o patrocínio da Petrobras e desde o ano 2000 assegura a alunos brasileiros e estrangeiros formação musical teórica e prática. São aulas de cavaquinho, violão, flauta, saxofone, pandeiro, bandolim, clarineta, trombone, trompete, contrabaixo, bateria, percussão, canto e canto coral. Os alunos cantam e tocam com mestres renomados e atuantes no mercado musical e a formação musical inclui fundamentos sociais e éticos, com o fim de formar músicos que sejam também bons cidadãos.

A casa é administrada pelo Instituto Casa do Choro, sob a presidência da compositora e cavaquinista Luciana Rabello e vice-presidência do compositor, arranjador e violonista Mauricio Carrilho. Ela representa a materialização do sonho de muitas gerações de chorões, abraçado por personalidades reunidas no conselho do instituto. Os integrantes são Déo Rian, Dori Caymmi, Hermínio Bello de Carvalho, Katia de Almeida Braga, Luiz Otávio Braga, Maria Bethânia, Paulo Cesar Feital, Paulo César Pinheiro, Roberto Almeida, Roberto Gnatalli, Sergio Prata e Sergio Cabral. “A Casa do Choro é hoje um espaço único no Rio, que surge para devolver ao choro e à música brasileira, em especial à instrumental, tratamento digno de sua história e riqueza!”, conta Luciana.

Construção erguida no início do século XX, com características semelhantes às dos templos mouros (daí o apelido “mourisquinho”), o prédio histórico que abriga a Casa do Choro é tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac) e foi cedido pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro ao Instituto Casa do Choro. A Petrobras foi uma das patrocinadoras das obras de restauro e reforma da casa.

A programação completa está disponível no site www.casadochoro.com.br.