Se estivesse viva, a atriz sueca Ingrid Bergman completaria 100 anos neste sábado. Ingrid morreu em 1982, no dia de seu aniversário, em decorrência de um câncer nos seios. Apesar da doença, a atriz nunca deixou de fumar e ingerir álcool até o fim da vida.
Musa do cineasta inglês Alfred Hitchcock, com quem trabalhou em filmes como “Quando Fala o Coração” (1945), “Interlúdio” (1946) e “Sob o Signo de Capricórnio” (1949), foi, sobretudo, com "Casablanca" (1942), do diretor Michael Curtiz, que a atriz se tornou a queridinha de Hollywood.
Quando decidiu investir no cinema europeu, depois de se apaixonar por "Roma, cidade aberta" (1945), do cineasta italiano Roberto Rossellini, Ingrid acabou se tornando "persona non grata" nos Estados. Foi durante as filmagens de "Stromboli" (1949) que a atriz sueca se apaixonou por Rossellini e acabou sendo apontada como pivô da separação do diretor da atriz italiana Ana Magnani. Com o cineasta, Ingrid teve três filhos. Um deles é a atriz Isabella Rossellini.
Premiada três vezes com o Oscar, Ingrid ainda tinha como ambição trabalhar com o diretor Ingmar Bergman, também sueco e sem nenhum grau de parentesco com a atriz. Com "Sonata de Outono", já em 1978, a musa do cinema europeu colheu muitos elogios da crítica.