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Expo e produtos 'made in Italy' são atrações de Milão

Turismo enogastronômico também é destaque na cidade

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Não apenas a Expo 2015, mas também o turismo enogastronômico e de produtos "made in Italy". Esses são os principais motivos que estão levando viajantes para a cidade de Milão neste ano.    

Os dados são de uma pesquisa realizada pela empresa italiana de consultoria de marketing de turismo JFC em colaboração com a Universidade dos Estudos de Ciências Gastronômicas de Pollenzo, na Itália.    

O estudo, intitulado "Visit Expo - Italy & More", analisou as expectativas dos turistas estrangeiros sobre suas viagens a Milão e obteu informações de entes e instituições ligadas ao país, como consulados, embaixadas e institutos de cultura e turismo.    Segundo a pesquisa, o setor de turismo enogastronômico, que valoriza de modo sustentável as rotas das vinícolas, vem crescendo a uma média de 12% ao ano. "Vinho, queijos e azeite de oliva, se colocados em uma proposta que contemple também os símbolos do 'made in Italy', como por exemplo moda, carros e design, terão uma força atrativa extraordinária", afirmou o professor assistente da Universidade de Pollenzo Paolo Corvo.

Além disso, o estudo também mostrou os fatores positivos e negativos de viajar para o município italiano e participar do evento. Os primeiros são o tema da Exposição Universal - que envolve nutrição, culturas gastronômicas e produção sustentável de alimentos -, a localização da feira e o estilo de vida italiano. Já entre os segundos estão o serviço, os preços e a imagem da Expo, manchada devido a escândalos envolvendo máfia e corrupção.

Também foram analisados a permanência dos visitantes no país e os seus roteiros por outras cidades e regiões italianas. Segundo o coordenador da pesquisa, Massimo Feruzzi, quem estará na Itália para a Expo dedicará 67% de seu tempo a conhecer lugares fora de Milão, principalmente em Toscana, Lazio, Vêneto, Lombardia e Emilia-Romana. Sobre o tempo de estadia dos turistas, o estudo descobriu que 72,7% deles ficarão entre três e sete dias no país.