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Unesco diz que destruição de Nimrud é crime de guerra

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A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) definiu como "crime de guerra" a destruição da antiga capital assíria Nimrud, no Iraque, por extremistas do grupo Estado Islâmico (EI, ex-Isis). Em um comunicado, a diretora-geral da Unesco, Irina Bokova, fez um "apelo a todos os responsáveis políticos e religiosos da região para que detenham essa barbárie", que constitui "um crime de guerra". Combatentes do EI saquearam e devastaram a antiga cidade assíria de Nimrud no mais recente ataque contra sítios arqueológicos e culturais do mundo. 

A cidade fica às margens do rio Tigre, possui cerca de três mil anos de idade e é considerada uma herança cultural pré-islâmica, a qual é criticada pelo EI por "idolatria". O ataque ocorreu apenas uma semana após a divulgação de um vídeo no qual jihadistas destruíam peças centenárias de um museu em Mosul. "A destruição do museu é uma tragédia. 

Não se trata apenas de um desafio cultural, mas de um desafio por uma maior segurança", disse Bokova, ressaltando que os jihadistas usam a "estratégia do terror" para desestabilizar e dominar a população"