Há exatos 19 anos, uma das bandas mais originais do rock brasileiro chegou. Sem rompimentos, no auge de seu sucesso. De maneira trágica, o Brasil acompanhou a história do acidente do jatinho Learjet que caiu na Serra da Cantareira, em São Paulo, vindo de Brasília. Dentro dele, todos os integrantes do Mamonas Assassinas e a tripulação que trabalhava durante o voo morreram com o impacto da aeronave.
Ainda hoje, muitos fãs recordam do dia exato em que o acidente foi noticiado pela televisão. Depois de uma manhã de busca incessante pelos corpos, o velório foi transmitido ao vivo de Guarulhos, onde os fãs puderam dizer adeus a Dinho, Júlio César, Alberto Hinoto, Sérgio Reis, Samuel de Oliveira, além do segurança Sérgio Porto e o roadie Isaac Souto.
O fenômeno dos Mamonas em 1996 tomou proporções que há muito não se via na música brasileira. Foram mais de 2 milhões de discos vendidos, aparições recorrentes em programas de televisão, shows lotados. Antes batizada de Utopia, a banda iniciou sua carreira tocando covers, mas depois descobriu que no humor a sua fórmula para o sucesso. Despretensiosos e talentosos, os músicos caíram nas graças do Brasil e principalmente das crianças.
E se há dúvida sobre a relevância dos Mamonas na história do rock brasileiro, os fãs provam que o legado deixado pelo quinteto merece ser lembrado todos os anos.