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Ana Costa canta a lusofonia de Martinho da Vila no Espaço Furnas

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No show “Pelos Caminhos do Som”, Ana Costa faz um recorte vibrante da obra lusófona do mestre Martinho da Vila, compositor eclético, pesquisador incansável dos variados ritmos brasileiros e considerado o embaixador da música brasileira dos países de língua portuguesa. A proposta do show - a ser realizado nos dias 2 e 3 de agosto, com entrada franca, no Espaço Furnas Cultural - é chamar a atenção para a importância da criação de Martinho, que propôs o chamado “traço de união” entre as nações de língua portuguesa, misturando sambas que estão no imaginário de todo nós com canções que foram menos divulgadas. 

A cantora Ana Costa fala (e canta!) com propriedade o repertório de Martinho, tamanha é a identificação que desenvolveu com a obra do pai das cantoras Mart’nália, Analimar Ventapane e Maíra Freitas, também pianista, amigas de Ana de longa data. 

“Esse show foi pensado à partir do CD ‘Lusofonia’, lançado em 2000, no qual Martinho exalta a música e a cultura dos países lusófonos, mas também exalta as belezas do nosso país. São composições de Angola, Moçambique, Portugal e Timor Leste que o Martinho releu e criou versões. É fato que vemos alguma semelhança entre as músicas deles e a nossa e o show é resultado desse flerte do Martinho. Desde os anos 80, ele viaja todos os anos para esses e outros países de língua portuguesa a fim de garimpar as suas preciosidades sonoras”, diz Ana Costa. 

No roteiro, “Fazendo as malas” (de Martinho e Rildo Hora), “Samba dos ancestrais” (dele com a saudosa Rosinha de Valença), a recente “Filosofia de vida” (feita a seis mãos com Marcelinho Moreira e Fred Camacho), as famosas “Odilé odilá” (parceria dele com João Bosco, que Ana Costa regravou no Sambabook do Martinho), “Traço de união” (mais uma da dupla Martinho/ João Bosco), “Canta canta, minha gente” e “Madalena do Jucú”, uma versão dele para uma cantiga de domínio público. Esta última foi registrada no clássico “O canto das lavadeiras”, de 1989, um disco inspirado no folclore brasileiro. A faixa que nomeia o projeto, “Pelos caminhos do som”, também saiu desse elepê antológico. 

A cantora estará acompanhada por Julio Florindo (contrabaixo e direção musical), Maurício Massunaga (no violão, na guitarra e no bandolim), Alessandro Cardozo (no cavaquinho), Daniel Félix (na percussão) e André Manhãs (na bateria). A direção artística e a concepção musical são de Bianca Calcagni e Ana Costa. 

ANA COSTA EM “PELOS CAMINHOS DO SOM”

QUANDO: dias 2 (sábado), às 20h, e 3 de agosto (domingo), às 19h

ONDE: Espaço Furnas Cultural - Rua Real Grandeza, 219, em Botafogo

QUANTO: Entrada franca, com retirada de senhas no local a partir das 14h dos dias dos shows. É obrigatória a apresentação de documento com foto