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"Estamos chocados", diz empresária da banda sobre morte de Champignon

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Samantha de Jesus, empresária da banda A Banca, que foi fundada por ex-integrantes do Charlie Brown Jr, contou que ainda está perdida desde que recebeu a notícia da morte de Champignon, na madrugada desta segunda-feira (9). "Não programamos nada (cortejo ou homenagens) para ele. Nem pensamos nisso até porque estamos chocados”, disse.

A empresária ainda lamentou os últimos meses, que foram marcados também pelo morte de Chorão, em março deste ano. “Sinceramente, nem sei o que dizer ou falar sobre o que tem acontecido nos últimos meses, não dá para acreditar. Estamos tentando superar, agora. Mais do que isso, estamos tentando acreditar ainda, e posso falar em nome de toda a banda", finalizou.

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O caso

Luiz Carlos Leão Duarte Junior, conhecido como Champignon, foi encontrado morto em seu apartamento, na região do Morumbi, na zona oeste de São Paulo (SP), na madrugada desta segunda-feira (9), com um tiro de pistola 380 na cabeça. A polícia constatou que a causa da morte foi suicídio.

Uma arma foi encontrada na mão do músico. Ele estava em casa com Cláudia Campos, sua mulher, que está grávida e deixou o local em estado de choque. Ela chegou a ser atendida em um hospital.

Na noite anterior, ele e a mulher foram jantar com um casal de amigos. De acordo com o corretor de imóveis Alexandre Denaion, vizinho do músico, ele aparentava estar bem e havia consumido "apenas dois saquês".

Alexandre Denaion relatou que, por volta da 0h05 desta segunda-feira, ouviu um "barulho seco" de um tiro e a voz de Cláudia desesperada repetindo: "amor, você não fez isso". Ele conta que entrou no quarto onde Champignon guardava instrumentos, e viu a arma - uma pistola calibre 380 - na mão do músico, além de muito sangue.

O caso acontece cerca de seis meses depois da morte de Alexandre Magno Abrão, o Chorão, amigo de infância e parceiro com quem Champignon teve desentendimentos na banda Charlie Brown Jr. Atualmente, se dedicava à banda A Banca.