ASSINE
search button

"Queria ser engenheira civil", diz Dira Paes no 'Domingão do Faustão' 

Compartilhar

Assim como ocorre com a maioria das pessoas, Dira Paes não sabia quando criança que carreira queria seguir. Convidada deste domingo (29) do quadro Arquivo Confidencial do Domingão do Faustão, a paraense afirmou só ter começado a pensar em ser atriz na adolescência, quando tinha 15 anos.

"O que aconteceu comigo foi uma curiosidade. Eu queria ser engenheira civil", afirmou a morena de 42 anos, contando a história de sua primeira grande oportunidade nas artes, quando foi indicada por um professor de teatro para um teste no longa Floresta das Esmeraldas, do diretor britânico John Boorman. "Mas eu não podia abandonar esse começo de sonho que tive. Era uma superprodução e acabei optando por largar a ideia de trabalhar na área de exatas para ficar nas artes".

A atriz - que, emocionada, acompanhou os depoimentos de familiares e amigos sobre sua vida - falou no programa sobre os principais personagens de sua carreira, que soma 28 filmes, além da participação em inúmeras novelas, incluindo a mais recente das 21h da TV Globo, Fina Estampa. "Estou muito feliz com a Celeste (que interpreta atualmente na trama) e eu acho que ela ainda vai ser lembrada por muito tempo, porque sua história faz parte de uma realidade que não é só brasileira, mas internacional".

Na novela, ela interpreta uma mulher que apanha do marido, Baltazar (Alexandre Nero), e, aos poucos, começa a se voltar contra isso, aprendendo a enfrentar o violento cônjuge e ganhando independência financeira ao abrir o próprio negócio. "A Celeste se comprometeu com o desafio de colocar o Baltazar na linha. No começo, ela era uma mulher que não sabia impor limites, fragilizada. Depois ela recuperou a auto-estima, virou uma mulher forte e passou a batalhar verdadeiramente para recuperar a harmonia de sua família".

Apesar do apego pela atual personagem, Dira não teve grandes dificuldades para apontar qual foi seu papel mais popular em quase 30 anos de carreira. "Eu acho que a Norminha (de Caminho das Índias) teve um carinho único do público. Para mim, isso se deve ao fato de a comédia conseguir reunir na sala o neto e o avô. A personagem foi aceita, a música (Você Não Vale Nada Mas Eu Gosto de Você, do Calcinha Preta) foi aceita, o casal foi aceito. Ou seja, deu tudo certo. Foi ótimo".