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Iphan cadastra negociantes de obras de arte

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Agência JB

RIO - O Instituto Patrimônio Histórico e Artístico Nacional quer conhecer melhor antiquários, leiloeiros e demais negociantes de obras de arte. O objetivo é tentar dimunuir a compra e a venda de objetos e antiguidades roubados de instituições públicas de preservação, igrejas, museus, centros culturais e bibliotecas e coleções particulares. O Iphan acredita que um maior controle sobre este tipo de negócio dificultará a ação de quadrilhas especializadas no furto de objetos artísticos.

Empresários do ramo de artes tem de procurar a instituição até o final do ano para detalhar suas atividades e os itens que costuma comercializar. O cadastro é um novo pré-requisito, instituido este ano, para o exercício deste negócio. Casas de leilão também ficam obrigadas a entregar ao Iphan, com pelo menos um mês de antecedência do início do pregão, a lista de peças a serem vendidas.

Desta forma, o Iphan formará um grande banco de dados. Quando uma peça não cadastrada for comercializada, o órgão poderá questionar sua procedência e autenticidade. Posteriormente, o cadastro vai aprimorar o mecanismo de controle da exportação e importação de obras de arte brasileiras e, assim evitar a perda de importantes referências da cultura do país.

A lista detalhada com os objetos disponíveis de cada comerciante será atualizada a cada 6 meses, e todas as alterações ocorridas neste período, como venda ou aquisições de novas peças, deverão ser informadas.