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'Happy feet - O pinguim' surpreende com roteiro e paisagem

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Reuters

HOLLYWOOD - 'Happy feet - O pinguim' conta a história de um pinguim imperador que, diferentemente de outros de sua espécie, não consegue cantar nada, mas é mestre no sapateado. Desde o início fica claro, no entanto, que o diretor australiano George Miller e seus artistas de talento pretendem criar algo que vá além de um simples e encantador desenho animado infantil.

No ambiente antártico árido e hostil onde vivem esses animais resistentes, mas de certa maneira cômicos, Miller não se acanha em criar algo que só pode ser descrito como uma espécie de épico neobíblico.

O diretor não hesita em tratar de temas espirituais na narrativa que abrange uma praga e uma peregrinação, um pinguim de aparência divina que aparece no céu, o herói da história mostrado como um profeta rejeitado pelos seus e até mesmo a orientação gospel de várias canções.

Felizmente, o conjunto funciona bem. Miller e seus co-roteiristas Judy Morris e Warren Coleman incluem um número suficiente de sequências de ação para agradar às crianças, com pinguins caindo por torres de gelo, fugindo de predadores e escapando de avalanches.