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É o fim do Barão Vermelho?

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Fernanda Gualda, Agência JB

RIO - Os planos do baixista Rodrigo Santos não coincidem com os do vocalista Roberto Frejat. Após o show do Barão Vermelho, sexta-feira, em mais uma edição do Oi Noites Cariocas, o músico explicou, em entrevista à revista Laboratório Pop, que o grupo vai parar mais uma vez em 2007 porque "Frejat quer retomar a carreira solo e não dá para conciliar as duas coisas".

O baixista garante que eles voltam à ativa em "dois ou três anos, no máximo". Mas Frejat não tem o mesmo discurso: "A diferença entre essa vez e a outra em que paramos é que agora não temos data para voltar".

Enquanto Rodrigo Santos não faz segredo sobre o motivo de mais um intervalo, o guitarrista Fernando Magalhães desconversa quando indagado sobre quem decidiu por mais um afastamento: "Fui eu, fui eu", exclamava o guitarrista, brincando e evitando polêmica.

O gosto de Frejat pelo vôo solo causa certo desconforto. Em entrevista à Laboratório Pop, em 2005, quando o grupo lançou o disco MTV ao vivo, o baterista Guto Goffi disse que "é preciso ter muito cuidado para não ficar apagado dentro do grupo".

Ontem, Guto deixou o Morro da Urca logo após o show, enquanto seus parceiros ainda davam atenção a fãs e recebiam os amigos no camarim.

As primeiras férias da banda, iniciadas em 2001, após o show no Rock in Rio 3, e encerrada em 2004, com o lançamento do disco 'Barão Vermelho', parecem ter ligado um alerta geral.

Enquanto Frejat lançava dois discos solo, 'Amor pra recomeçar', de 2001, e 'Sobre nós dois e o resto do mundo', de 2003, todos os integrantes passaram a se dedicar a projetos paralelos. Goffi abriu a loja de instrumentos musicais Maracatu Brasil, Santos tocou no acústico Kid Abelha e passou a integrar a banda Os Britos, o percussionista Peninha fundou o grupo Gungala e Fernando Magalhães, além de produzir os Detonautas, montou o selo T-Rec.