Saranski- Na abertura do Grupo H, o Japão saiu na frente: venceu por 2 a 1 a Colômbia, que teve um jogador a menos em campo desde início do jogo. Os gols foram marcados por Kagawa, de pênalti, aos 6 minutos e Quintero, de falta, aos 38 do primeiro tempo. Osako, de cabeça, garantiu a vitória aos 38 do segundo tempo.
Logo aos 3 minutos, pênalti para o Japão. Toque de mão do experiente colombiano Carlos Sánchez, que ainda foi expulso no lance, para desespero do time do técnico José Pékerman. O jogo ficou paralisado por 3 minutos, e aos 6 minutos, o astro japonês Kagawa bateu com o pé direito, sem chance para Ospina.
Carlos Sanchez é o primeiro jogador a receber um cartão vermelho na Copa da Rússia e o segundo a ser expulso mais rápido na história das Copas. Só perde para José Alberto Batista, que foi expulso em 54 segundos de jogo no Mundial de 1986, na Espanha.
A Colômbia precisou se organizar taticamente em campo depois desse duro golpe e rearrumar seu sistema defensivo. Isolado na área, Falcao García tinha pouco espaço para jogar no meio dos zagueiros do Japão.
Aos 11, uma ótima jogada colombiana: Quintero cobrou falta na área, Falcao esticou a perna esquerda, tocou na bola e quase empatou, mas Kawashima impediu. Três minutos depois veio a resposta japonesa. Kagawa apareceu pelo meio, abriu a jogada na esquerda para Inui, que bateu bem colocado e quase fez o segundo. A bola tirou tinta da trave.
Empurrados pela animada torcida colombiana presente no estádio, o time de Cafeteiros, com mais posse de bola, passou a dominar os Samurais. O Japão tocava a bola e seguia buscando espaços.
Aos 30 minutos, o técnico colombiano arriscou e tirou o experiente Quadrado, que jogava muito individualmente, buscando mais consistência defensiva. O time foi se soltando e aos 33, Falcao, sozinho na área, deu um chute perigoso bem defendido por Kawashima.
Falcao Garcia sofreu falta e aos Quintero, aos 38, cobrou. A bola, rasteira, entrou por baixo da barreira, ao estilo Ronaldinho, passou inteira no gol de Kawashima, que ainda tentou reclamar, mas não convenceu o juiz. Gol de empate da Colômbia.
O Japão voltou no segundo tempo jogando em bloco para dar sufoco no adversário. Aos 8, Ospina evitou o segundo gol do Japão ao defender um chute à queima-roupa de Osako. Os japoneses voltaram ao ataque. Aos 12, Inui recebeu pela esquerda, cortou para o meio e bateu colocado no cantinho. Ospina fez grande defesa.
Para dar mais movimentação ao time colombianao, o treinador colocou o astro James Rodríguez em campo.
Mas o Japão seguia pressionando. Aos 15, Sakai apareceu livre pela direita, bateu cruzado e assustou Ospina. E depois de muita pressão, o segundo gol do Japão veio na cabeça de Osako, aos 27 minutos.
O Japão seguiu no ataque após o segundo gol. O time colombiano, com um jogador a menos, tinha muita dificuldade para sair jogando. Mas aos 31, James Rodríguez recebeu sozinho na área, soltou a bomba, bola desviou, e saiu pela linha de fundo. Quase aconteceu o empate.
A Colômbia, na base da raça e do coração, saiu toda em busca do empate. Mas como era de se esperar, os japoneses se fecharam na marcação usando a frieza de sempre. Mas não deu para os colombianos.
Colômbia: Ospina; Arias, Murillo, Davinson Sánchez, Mojica, Carlos Sánchez; Lerma, Izquierdo (Bacca); Quintero (James Rodriguez); Juan Cuadrado (Barrios) e Falcao.
Japão: Kawashima; H. Sakai, Yoshida, Shoji, Nagatomo e Hasebe; Shibasaki (Yamaguchi), Inui, Kagawa (Honda), Haraguchi e Osako (Osaki)
Juiz: Damir Skomina (Eslovênia)
Cartões amarelos: Barrios, James Rodríguez
Cartão vermelho: Carlos Sánchez