A cúpula de arbitragem da Fifa afirmou estar "satisfeita" com as decisões tomadas pelos árbitros no jogo entre Brasil e Suíça. A instituição insiste que o VAR funcionou e disse que erro foi ter mostrado no telão do estádio de Rostov o lance polêmico envolvendo Miranda, que teria sido empurrado por Zuber, no lance do gol de empate da Suíça.
Depois de uma revisão da partida, a comissão de Arbitragem e seu diretor não acreditam que houve uma falha evidente. Mas admitem que a tecnologia não vai acabar com as polêmicas e com as subjetividade.
Todos os lances são avaliados constantemente durante o jogo pelos cinco árbitros responsáveis pelo VAR. Com isso, a jogada do gol de Zuber foi revista e possivelmente ninguém teria achado falta. A intenção da tecnologia é que os juízes possam rever eventuais erros a tempo de não influenciar o resultado final da partida.
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Durante o jogo, no lance que resultou no gol da Suíça, os árbitros na cabine avaliaram a cena, inclusive em câmara lenta. Mas chegaram à conclusão de que não houve uma falta sobre Miranda. Por isso, não pediram que o árbitro em campo paralisasse a partida e apenas o disseram para seguir. Ele manteve sua decisão, que também apontava para o fato de não haver uma falta.
Um dos aspectos avaliados foi o posicionamento de Miranda, que não teria sido desequilibrado na visão dos árbitros.
Já no caso de Gabriel Jesus, o mesmo processo ocorreu. Na cabine do VAR, os árbitros reavaliaram o lance, mesmo sem que o juiz da partida soubesse. Mas optaram por não alertar o árbitro César Ramos sobre uma eventual irregularidade e indicaram que poderia seguir. Por isso, o lance também seguiu.
O erro, para a Fifa, foi ter mostrado o replay do lance de Miranda durante o jogo no estádio de Rostov. Pelas regras da entidade, lances polêmicos não podem ser colocados no telão. Mas o operador de vídeo acabou transmitindo, o que levou os jogadores brasileiros a exigirem que o árbitro olhasse para o telão. Neymar foi um dos mais insistentes. Mas Ramos se negou a virar o rosto.