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Julho marca a luta contra o racismo

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O mês de julho está recheado de ações que marcam a luta contra o racismo, contra a falta de respeito aos direitos humanos e evidenciam a resistência de grupos e segmentos diversos da sociedade que mobilizam para que essas atitudes discriminatórias e aviltantes diminuam. 

Vivemos num ambiente onde a perda de direitos históricos, adquiridos com muita luta e organização por parte das classes populares, ameaça aumentar ainda mais as desigualdades em nosso país, o que é prenúncio de um aumento das vulnerabilidades, haja vista o aumento significativo do numero de perda de empregos no Rio de Janeiro em relação ao restante do Brasil, por exemplo; lutar e dar visibilidade às lutas é fundamental.

Genocídio da população negra, aumento do número de mortes violentas entre meninas e mulheres negras, superencarceramento entre negros e pardos são só evidências do que o racismo vem produzindo no país de maior população negra fora da África.

Segue abaixo a agenda das atividades que se iniciaram na segunda-feira (17) e que vão até o dia 21.

O Julho Negro é uma articulação protagonizada pelos movimentos de Mães e Familiares Vítimas do Estado Brasileiro: Rede de Comunidades e Movimento contra a Violência, Mães de Maio de SP, Fórum Social de Manguinhos, Mães de Manguinhos, Mães Vítimas da Chacina da Baixada com a adesão e apoio  do Fala Akari, Coletivo Papo Reto , União Social dos(as) imigrantes Haitianos(as),Fórum de Juventudes RJ ,Movimento Moleque, Comitê Nacional Palestino – BDS, Ação Direta em Educação Popular – Mangueira, Fórum Grita Baixada e Centro dos Direitos Humanos da Diocese de Nova Iguaçu com o movimento/campanha dos Estados Unidos da América Black Lives Matter(Vidas Negras importam), que desde o ano passado vem estabelecendo um diálogo e ações entre Brasil – EUA sobre Militarização e Racismo.

O Julho Negro na sua edição 2017 terá ações do dia 17 a 21 de julho. Nesse ano estamos ampliando a articulação Internacional de luta contra o racismo e militarização das vidas com a participação de mães e familiares vítimas da Palestina, do México e da Associação de Haitianos do Brasil.

Programação:

Pré – Lançamento do 2º Julho Negro

dia 16/07

# 14 h: Panfletagem + Video Violência Policial na Mangueira e Complexo Lins acontecida recentemente + Microfone Aberto p/ debate(Novos Quiosques em frente ao Buraco Quente na favela da Mangueira)

Dia 17/07

# 11-13h: Coletiva de Imprensa com todos movimentos que construíram o Julho Negro:

Black Lives MAtter – Comite Palestino – BDS , Associação de

Refugiados Haitianos, Rede de Comunidades e Movimento contra a Violência,Mães de Maio – SP, Movimento Moleque, Fórum de Juventudes RJ, Fórum Social de Manguinhos, Mães de Manguinhos, Fala Akari, Ação Direta em Educação Popular- Favela da Mangueira e Fórum das Mulheres Negras

Local(Casa Pública em Botagogo)

# 17h: Ato contra a Intolerância Religiosa em Homenagem a Mãe Beata e a Militante Elaine Freitas

# 18h: Lançamento Virtual da Campanha Vidas nas Favelas Importam

Dia 18/07

# 16h: Ato contra a Chacina da Candelária.Trajeto: Candelária – Central do Brasil

Terminar com Panfletagem na Central

Dia 19/07

# 18:30 no Ibase:

Roda de Conversa Masculinidades Negras:opressões do Machismo.

Dia 20/07

# 18 h: Vigília pela Chacina da Candelaria.

# 18:30 Lançamento na Baixada Fluminense no Encontro : ” Pra Além dos Dados” do Atlas da Violência 2017 com presença do Ipea e Anistia Internacional.

Dia 21/07

# 09h: Missa da Candelária

# 14h: Roda de Conversa sobre Encarceramento com:

– Campanha do Rafael Braga (a confirmar)

–  Associação de Familiares de Presos (AFAP)

–  Eu Sou Eu, Reflexo de Uma Vida na Prisão

(local a confirmar)

# 18h: Festival de Cinema Dona Jane Camilo.(Biblioteca Parque da Favela de Manguinhos)

* Colunista, Consultora na ONG Asplande e Membro da Rede de Instituições do Borel