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A busca pela cidade com direito à vida, cultura e convivência entre diferentes

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Agora, mais do que nunca, será necessário um maior controle social sobre a gestão pública. Não só pela atual conjuntura,  mas principalmente pela tradição pública de descontinuidade das políticas públicas, bem como na precária execução delas.

Precisamos de cidades que ofereçam a possibilidade do encontro, da troca, do diálogo entre os seus moradores e moradoras. 

Precisamos de uma cidade que se movimente, que proporcione uma mobilidade adequada. Que conte com uma rede de transporte que não penalize e não contribua com a diminuição da expectativa de vida dos seus cidadãos.

Precisamos de uma cidade que permita aos estudantes irem e virem com dignidade. Quem nunca presenciou a verdadeira saga de alunos e alunas tentando voltar pra casa ou ir à escola?

Precisamos de uma cidade que não segrega, mas que dá a possibilidade dos seus moradores se sentirem acolhidos por ela.

Precisamos de uma cidade que possa garantir o direito à vida, à cultura e à convivência com o diferente. Uma cidade que tenha como premissa o ser humano.


* Colunista, Consultora na Ong Asplande e Membro da Rede de Instituições do Borel

>> Que 2017 nos brinde com mais humanidade, compaixão e otimismo