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"La dolce vita" na Seleção

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Neymar continua a achar que jogo da seleção é uma oportunidade perfeita para fazer festa com os amigos e se apresentou à seleção em Nova York cercado de “parças”. Reportagem de Pedro Lopes, no UOL, escala o time: Jota Amâncio, Gil Cebola, Diego Canto e Gustavo Carmo foram suas companhias, num encontro com o rapper Drake, na véspera. E Álvaro Costa, catalão que já trabalhou para a Nike e hoje é um de seus amigos mais próximos, está hospedado no hotel da seleção, em New Jersey. A boa notícia é que, ao menos até agora, o pai do craque não apareceu por lá. Mas não há garantias de que não pintará para os jogos.

Esse clima de oba-oba interno já foi prejudicial na Rússia, onde até cabeleireiros do camisa dez circulavam livremente entre os jogadores, discutindo cortes e penteados. Por mais que faça vista grossa, e faz, Tite sabe que esse clima de permissividade é nocivo e tira o foco do futebol, que acaba sendo apenas o motivo para as festivas reuniões. Se fizerem o que fizeram, no Mundial, imagine agora em dois amistosos rastaqueras como esses com os Estados Unidos e El Salvador.

Por conta deles, clubes como o Flamengo, o Cruzeiro e o Grêmio jogam desfalcados por aqui, enquanto seus jogadores recebem aulas práticas de como é a doce vida na seleção. É o fim do mundo.


Elenco esburacado

A maior prova de que o elenco do Flamengo foi mal montado (dá-lhe, Centro de Incompetência!) está no time que o técnico Maurício Barbieri será obrigado a mandar a campo, hoje, contra o Internacional, no Beira-Rio. Desfalcado de Cuellar, Lucas Paquetá e Diego (o meio-campo titular), ele tende a improvisar Everton Ribeiro ou Vitinho como meia-armador (pois não há outro na posição, além do titular), escalar Rômulo ou William Arão para substituir Paquetá, e Piris da Mota na vaga de Cuellar (essa, a única alteração simples e menos preocupante).

Diante de tais mudanças, a partida que, em condições normais, já seria difícil, torna-se assustadora para o torcedor rubro-negro, que ainda está de cabeça inchada com a humilhante derrota para o vice-lanterna do campeonato, em pleno Maracanã. Uma derrota, ou até mesmo o empate, logo mais no Sul, pode levar o time à quinta posição na tabela e a uma distância de até oito pontos do líder – ou seja, ao fim do sonho do hepta.

O fracasso do futebol rubro-negro na atual temporada praticamente garante a eleição da chapa de oposição, liderada por Rodolfo Landim.


Arrecua os arfes

Depois da goleada sofrida diante do Grêmio, no Sul, duvido que o técnico Zé Ricardo não adote uma estratégia bem mais cautelosa, hoje, mesmo jogando no Nilton Santos. O adversário é o Cruzeiro, equipe tecnicamente superior ao alvinegro carioca. Se jogar de peito aberto, pode sofrer nova derrota feia. Como dizia o folclórico Gentil Cardoso, é hora de “arrecuar os arfes, pra evitar a catastre”! E o Z-4 está a apenas dois pontos...


Falido

Além dos atrasos nos salários, o Fluminense deixou de pagar os planos de saúde dos jogadores e dos funcionários. Tudo que se temia com a saída do patrocínio da Unimed se confirma agora. O clube está falido. E o presidente Pedro Abad se mostra perdido, inerte. Seu impeachment é cada vez mais provável.

Resta saber se os futuros dirigentes terão capacidade de administrar as combalidas finanças tricolores. Por mais dolorido que possa parecer, a única saída que vejo, a curto prazo, é através de Xerém – não somente para formar o time, como também para fazer caixa, vendendo aqueles que se destacam. Não há dinheiro para contratar, nem tampouco para pagar jogadores e técnicos caros. O Flu precisa cair na real. Ou arrumar um mecenas...


Sauna sem eucalipto

As altas temperaturas aliadas a elevados índices de umidade estão fazendo os tenistas sofrerem mais do que o normal, este ano, em Nova York. Depois de Novak Djokovic sentir ânsias de vômitos e pedir atendimento médico em dois jogos, na noite de segunda-feira foi a vez de Roger Federer se queixar das condições climáticas no jogo noturno em que acabou surpreendentemente eliminado pelo australiano John Millman (adversário de Nole, hoje).

- Senti dificuldades em respirar – disse o suíço, que nunca foi de fazer drama ou dar desculpas para derrotas.

A coisa está tão braba que, durante as partidas, os jogadores têm sido obrigados a ir mais de uma vez ao vestiário trocar os shorts, que ficam empapados de suor. E todos são confeccionados em dri-fit, material feito para se manter seco, mesmo sob forte sudorese. As meias, igualmente, têm sido trocadas praticamente a cada set. A USTA terá que estudar soluções já para a próxima temporada – avaliando talvez até mudança de datas. Do jeito que está, seria de bom tom que as finais deste ano fossem disputadas com o teto fechado e o ar condicionado ligado.


Duelo de titãs
Quem sofrerá mais até o final do campeonato? Zé Ricardo ou Alberto Valentim? Não vale marcar palpite duplo...

Neymar continua a achar que jogo da seleção é uma oportunidade perfeita para fazer festa com os amigos e se apresentou à seleção em Nova York cercado de “parças”. Reportagem de Pedro Lopes, no UOL, escala o time: Jota Amâncio, Gil Cebola, Diego Canto e Gustavo Carmo foram suas companhias, num encontro com o rapper Drake, na véspera. E Álvaro Costa, catalão que já trabalhou para a Nike e hoje é um de seus amigos mais próximos, está hospedado no hotel da seleção, em New Jersey. A boa notícia é que, ao menos até agora, o pai do craque não apareceu por lá. Mas não há garantias de que não pintará para os jogos.Esse clima de oba-oba interno já foi prejudicial na Rússia, onde até cabeleireiros do camisa dez circulavam livremente entre os jogadores, discutindo cortes e penteados. Por mais que faça vista grossa, e faz, Tite sabe que esse clima de permissividade é nocivo e tira o foco do futebol, que acaba sendo apenas o motivo para as festivas reuniões. Se fizerem o que fizeram, no Mundial, imagine agora em dois amistosos rastaqueras como esses com os Estados Unidos e El Salvador.Por conta deles, clubes como o Flamengo, o Cruzeiro e o Grêmio jogam desfalcados por aqui, enquanto seus jogadores recebem aulas práticas de como é a doce vida na seleção. É o fim do mundo.
Elenco esburacadoA maior prova de que o elenco do Flamengo foi mal montado (dá-lhe, Centro de Incompetência!) está no time que o técnico Maurício Barbieri será obrigado a mandar a campo, hoje, contra o Internacional, no Beira-Rio. Desfalcado de Cuellar, Lucas Paquetá e Diego (o meio-campo titular), ele tende a improvisar Everton Ribeiro ou Vitinho como meia-armador (pois não há outro na posição, além do titular), escalar Rômulo ou William Arão para substituir Paquetá, e Piris da Mota na vaga de Cuellar (essa, a única alteração simples e menos preocupante).Diante de tais mudanças, a partida que, em condições normais, já seria difícil, torna-se assustadora para o torcedor rubro-negro, que ainda está de cabeça inchada com a humilhante derrota para o vice-lanterna do campeonato, em pleno Maracanã. Uma derrota, ou até mesmo o empate, logo mais no Sul, pode levar o time à quinta posição na tabela e a uma distância de até oito pontos do líder – ou seja, ao fim do sonho do hepta.O fracasso do futebol rubro-negro na atual temporada praticamente garante a eleição da chapa de oposição, liderada por Rodolfo Landim.
Arrecua os arfesDepois da goleada sofrida diante do Grêmio, no Sul, duvido que o técnico Zé Ricardo não adote uma estratégia bem mais cautelosa, hoje, mesmo jogando no Nilton Santos. O adversário é o Cruzeiro, equipe tecnicamente superior ao alvinegro carioca. Se jogar de peito aberto, pode sofrer nova derrota feia. Como dizia o folclórico Gentil Cardoso, é hora de “arrecuar os arfes, pra evitar a catastre”! E o Z-4 está a apenas dois pontos...
FalidoAlém dos atrasos nos salários, o Fluminense deixou de pagar os planos de saúde dos jogadores e dos funcionários. Tudo que se temia com a saída do patrocínio da Unimed se confirma agora. O clube está falido. E o presidente Pedro Abad se mostra perdido, inerte. Seu impeachment é cada vez mais provável.Resta saber se os futuros dirigentes terão capacidade de administrar as combalidas finanças tricolores. Por mais dolorido que possa parecer, a única saída que vejo, a curto prazo, é através de Xerém – não somente para formar o time, como também para fazer caixa, vendendo aqueles que se destacam. Não há dinheiro para contratar, nem tampouco para pagar jogadores e técnicos caros. O Flu precisa cair na real. Ou arrumar um mecenas...
Sauna sem eucaliptoAs altas temperaturas aliadas a elevados índices de umidade estão fazendo os tenistas sofrerem mais do que o normal, este ano, em Nova York. Depois de Novak Djokovic sentir ânsias de vômitos e pedir atendimento médico em dois jogos, na noite de segunda-feira foi a vez de Roger Federer se queixar das condições climáticas no jogo noturno em que acabou surpreendentemente eliminado pelo australiano John Millman (adversário de Nole, hoje).- Senti dificuldades em respirar – disse o suíço, que nunca foi de fazer drama ou dar desculpas para derrotas.A coisa está tão braba que, durante as partidas, os jogadores têm sido obrigados a ir mais de uma vez ao vestiário trocar os shorts, que ficam empapados de suor. E todos são confeccionados em dri-fit, material feito para se manter seco, mesmo sob forte sudorese. As meias, igualmente, têm sido trocadas praticamente a cada set. A USTA terá que estudar soluções já para a próxima temporada – avaliando talvez até mudança de datas. Do jeito que está, seria de bom tom que as finais deste ano fossem disputadas com o teto fechado e o ar condicionado ligado.
Duelo de titãsQuem sofrerá mais até o final do campeonato? Zé Ricardo ou Alberto Valentim? Não vale marcar palpite duplo...

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