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Otorrinolaringologista explica por que a rinite alérgica aumenta na primavera

Segundo especialista pólen das flores favorece a irritação da mucosa nasal

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Estamos a poucos dias da primavera e com a mudança de estação muitas doenças podem surgir, principalmente, as que estão relacionadas pelo desabrochar e pela polinização das flores, como é o caso da rinite alérgica. Esse problema pode provocar espirros, produção de muco, congestão nasal, lacrimejamento e coceira no nariz e nos olhos.

“A rinite alérgica é uma inflamação crônica das mucosas da cavidade do nariz, desencadeada devido à uma reação exagerada do sistema imunológico às partículas alergênicas presentes no ar”, explica o otorrinolaringologista da Clínica Dolci em São Paulo, Prof. Dr. Eduardo Landini Lutaif Dolci. 

O tratamento da rinite alérgica deve ser baseado na redução da exposição aos alérgenos desencadeadores das crises e de acordo com a severidade do quadro. Desta forma, é muito importante enfatizar que o paciente com rinite alérgica realize acompanhamento frequente com seu médico, não só nos períodos de crise.

“Pacientes com sintomas leves ou moderados, e que não persistem pela maior parte do ano, são tratados com antialérgico e medicamentos tópicos nasais (anti-inflamatórios). Já os que não respondem a este tratamento têm indicação de utilizarem as vacinas (imunoterapia), que duram pelo menos por 12 meses e apresentam ótimos resultados”, finaliza Dr. Dolci.