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Alzheimer: especialista orienta cuidados e tratamento

No mês mundial da conscientização, associação fará mobilização no Rio

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No dia 24 de setembro, a partir das 9 horas, no Posto 5, em Copacabana, estarão sendo distribuídos panfletos, cartilhas e outros materiais de esclarecimento, em evento promovido pela Apaz – Associação de Parentes e Amigos de Pessoas com Alzheimer, Doenças Similares e Idosos Dependentes, alertando para o mês Mundial da Conscientização da Doença de Alzheimer.

Segundo Maria Aparecida Guimarães, presidente da Apaz, a cada três segundos, uma pessoa no mundo apresenta sintomas de demência. Em 2050, serão mais de 130 milhões de pessoas afetadas no mundo inteiro, mas, principalmente nos países de baixo e médio desenvolvimento. A demência afeta pessoas de todas as classes sociais, econômicas e de todas as raças, sendo o envelhecimento o maior risco.

A doença de Alzheimer, explica Maria Aparecida, é a maior causa de demência, termo usado para descrever diferentes desordens do cérebro que afetam a memória, o pensamento, a linguagem, a capacidade de planejamento e de tomar decisões, o comportamento e as emoções.

O que podemos fazer para ajudar essas pessoas?

Maria Aparecida - Como família, encaminhar o idoso que apresenta os primeiros sintomas imediatamente ao médico. Um diagnóstico precoce leva ao tratamento adequado e significa qualidade de vida. Como cuidados, cuidar de alguém que têm demência é uma tarefa árdua,mas pode ficar menos difícil se você se informar, se capacitar e frequentar grupos de apoio. E lembre-se de cuidar da sua saúde também! Como sociedade, as pessoas que vivem com demência e seus cuidadores precisam de apoio, não podem ficar isolados e nem sofrer preconceito e passar por constrangimentos. Como indivíduo, lembre-se que levar uma vida saudável pode ajudar a reduzir o risco de demência ao envelhecer. O que é bom para o coração também o é  para o cérebro.Cuide regularmente de ambos com atividades física , mental, social e dieta balanceada. E finalmente, como governo, estabelecer um plano nacional para as demências deve ser prioridade de qualquer governo (municipal, estadual e federal), para lidar com o crescente impacto da prevalência e do alto custo , cada vez maiores, das demências. O plano contribui para incentivar as pesquisas,para educação e conscientização dos profissionais de saúde, da população e dos responsáveis pelas políticas públicas , melhorando o acesso dos cidadãos ao diagnóstico, tratamento e qualidade de vida.