A rubéola é uma infecção contagiosa que provoca sintomas como manchas vermelhas na pele, dores de cabeça e no corpo, coriza, febre, olhos avermelhados e sensação de mal-estar.
Sua vacina, a tríplice viral, eficiente também para caxumba e sarampo, pode ser encontrada nas redes pública e privada. Apesar de controlada, a doença não está banida no Brasil. No caso de gestantes, o cuidado deve ser redobrado, pois a mãe pode transmitir a patologia para o feto.
“No primeiro semestre desse ano, a tríplice viral não alcançou completamente o seu público-alvo. As pessoas, principalmente, as mulheres, precisam se conscientizar sobre a importância da vacina”, explica a Dra. Lara Somma, obstetra da Perinatal.
Os sintomas nas gestantes são os mesmos, mas o tratamento deve ser realizado junto ao obstetra da paciente. “A data da infecção na gravidez tem papel fundamental nesse momento. Só assim o médico poderá fazer o diagnóstico e indicar o melhor tratamento, sempre com monitoramento”, conta a Dra. Lara.
Segundo a obstetra da Perinatal, as complicações fetais são mais comuns quando a mãe é infectada antes da 20ª semana de gravidez. “Caso a infecção seja diagnosticada depois desse período, as chances do bebê não ser afetado são maiores. Tudo depende de como foi o primeiro trimestre da gestação.”, relata. A Síndrome da Rubéola Congênita (SRC) pode levar ao aborto espontâneo ou até malformações do bebê, como deficiências visual, mental, auditiva e problemas cardíacos.
Mas é possível tomar a vacina estando grávida? De acordo com a obstetra Lara Somma é contra-indicado. “A vacina é de vírus vivo e pode atravessar a placenta e, teoricamente, infectar o feto, por isso a melhor alternativa é buscar aconselhamento médico nesse momento”. No entanto, as mulheres que pretendem engravidar podem e devem se vacinar. “A vacinação contra rubéola pode efetivamente proteger contra a infecção subsequente e é a melhor estratégia para eliminar casos de SRC.“, finaliza.